Do dia 25/02/2020 até o dia 30/03/2020, publiquei os texto do meu amigo e confessor, Padre Costanzo Donegana, contido no livro UM DEUS NA CONTRAMÃO, da editora Cidade Nova
(https://www.cidadenova.org.br/livraria/produtos/360-um_deus_na_contramao)...
Mas quem foi Padre Costanzo?
(https://www.cidadenova.org.br/livraria/produtos/360-um_deus_na_contramao)...
Mas quem foi Padre Costanzo?
Segue um trecho do site MUNDO E MISSÃO do PIME.
Natural da província lombarda de Como, Costanzo foi ordenado missionário do Pime em março de 1964. Diplomou-se em História da Igreja pela Universidade Gregoriana, em Roma. Lecionou em Monza e Milão. Depois, frequentou cursos de etnologia e antropologia no Institute Catholique, de Paris, em vista da destinação à República dos Camarões (1979). Problemas de saúde fizeram-no retornar à Itália, após um breve período na missão camaronesa de Ambam.
Restabelecido, desembarcou no Brasil. Apaixonou-se pela teologia latino-americana nascida em Medellin e, em consequência, da vida sofrida dos migrantes nordestinos em São Paulo. Ao mesmo tempo, ajudava a alavancar a revista Mundo e Missão, na qual, por longos anos escreveu sobre o carisma missionário. Com maestria deixou inúmeros testemunhos sobre a África e a América Latina em Mondo e Missione, da Itália. Próximo do Movimento dos Focolares, Donegana registrou sua esperança na unidade através das páginas de Cidade Nova.
A grande capacidade de comunicação, o constante bom humor, a enorme aptidão em estabelecer relações de amizade com todos, especialmente com os empobrecidos, além do entusiasmo pelas missões, sobressaiam em sua personalidade.
Dentre seus livros destacam-se Eucaristia é Missão; O que tu queres, Pai; o já citado Pime – traços de uma bela história; Um Deus na contramão.
Deste, eu destaco: “Se Deus não estivesse na contramão, não seria mais Deus; seria como os deuses do Olimpo grego e romano, que tinham todos os defeitos e vícios dos homens, … como o deus que abençoa guerras ou deve nos dar a graça que exigimos, ou ainda é obrigado a nos escutar por horas a fio, sem conseguir encontrar uma fresta para dar seu parecer. O Deus de Jesus é livre e pensa com a própria cabeça. Graças a Deus… Cuidado, que podemos encontrá-lo na contramão do nosso caminho”. Escrevia sempre com este estilo elegante, claro e convincente.
Donegana viveu os últimos anos na Itália. Em Roma, levou à frente o Departamento Histórico do Instituto, onde publicou muitos artigos e reeditou a biografia de dom Angelo Ramazzotti, o fundador do Pime (1850).
Em seguida, após breve período de animação missionária em Mascalucia, na Sicília, a saúde abalada levou-o à casa de repouso do Pime, no norte da Itália. Faleceu no hospital de Lecco na noite do dia 8 de julho de 2017.
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