28 novembro 2018

Em toda parte

Deus está em toda a parte ao mesmo tempo, em redor de você, dentro de você!
Jamais você está desamparado.
Nunca está só...
Não permita que a mágoa o perturbe: procure manter-se calmo, para ouvir a voz silenciosa de Deus dentro de você.
Assim, poderá superar todas as dificuldades que aparecerem em seu caminho, e há de descobrir a Verdade que existe em todas as coisas e pessoas.

27 novembro 2018

DISPOSIÇÃO PARA “DAR A VIDA”



      De uma palestra aos jovens da Jornada Mundial da Juventude



      Santiago de Compostela, 16 de agosto de 1989

      Se alguém ama, é frequente ser amado de volta, e por isso o amor se torna mútuo. E esse é o mandamento próprio de Jesus. Vocês sabem, na Trindade vive-se o amor e, portanto, Jesus trouxe o amor mútuo, porque as pessoas da Santíssima Trindade se amam assim.

      De fato, Jesus diz que esse mandamento é “seu” – “o meu mandamento” – e é “novo”, termos que não se encontram em outras partes [do Evangelho]. Diz: “Amai-vos como eu vos amei” (cf. Jo 15,12). É uma medida! Morreu por nós e diz que é preciso amar um ao outro até dar a vida: “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida” (cf. Jo 15,13).

      Portanto, vocês entendem que ceder um espaço na barraca de lona, uma cama de campanha, uma coisa qualquer, em comparação com a vida, já que é essa a medida…

      E os seguidores de Jesus não poderão dizer que são autênticos se não forem capazes de dar a vida.

      É algo muito exigente, mas não tenham medo. Existem os que os precederam: Jesus como primeiro, os santos. […]

      Nem sempre nos é solicitado dar a vida: agora, por exemplo, vocês, no máximo, têm de ficar ouvindo e eu, falando alguma coisa: não é realmente dar a vida. Mas, no fundo, é preciso ter sempre esta disposição: se me for solicitada [a vida], eu a dou; se me for solicitada… No fundo, é preciso tê-la.

25 novembro 2018

Agradecer a Deus

Já pensou em agradecer a Deus pelo ar que respira, desde que nasceu, sem que jamais lhe tenha faltado?
O ar está sempre à sua disposição, de graça.
Agradeça ao Pai também a água que o sacia, o sol que ilumina seu dia, dando-lhe oportunidade de trabalhar, a noite que lhe proporciona o repouso, a saúde, a alegria, os amigos...
O agradecimento é uma obrigação que não devemos jamais esquecer.

21 novembro 2018

Pensamentos

NOSSA mente é um aparelho de rádio, que transmite nossos pensamentos e recebe os alheios.

Mas só receberemos os pensamentos que quisermos.

Depende de nós fixarmos nossa mente numa faixa elevada de vibrações de bondade e amor, para que só sejamos atingidos por pensamentos idênticos.

Desta maneira, nenhum pensamento de maldade e de enfermidade nos poderá atingir.

20 novembro 2018

Intensidade

VIVA sua vida interior com mais intensidade, porque Deus está permanentemente dentro de você, apesar de suas imperfeições e defeitos.

O Pai habita em todas as coisas criadas, chamando todas as criaturas para o caminho da justiça, da virtude, do amor.

Ninguém pode destruir esta verdade: Deus está dentro de você.

Saiba descobri-lo e terá conquistado a felicidade.

19 novembro 2018

O bem de quem ama a Deus

TENHA a certeza de que nenhum mal lhe pode acontecer, porque a Força Divina é sua proteção permanente.

O mal que lhe acontece talvez seja apenas uma experiência, pela qual você passa.

'Mas tudo coopera para o bem daqueles que amam a Deus', mesmo as dores e sofri mentos, as doenças e perseguições.

Nenhum mal pode atingi-lo, a não ser aquele que você mesmo pratica.

18 novembro 2018

A própria hora

TUDO tem sua hora própria. 'O próprio céu tem horário para as trevas e para a luz'.

Aprenda com a natureza! Se em certas horas precisamos receber, não se esqueça de que, noutras horas, temos obrigação de dar.

Ajude, pois, mas sem querer substituir-se a quem você ajuda.

Cada um precisa caminhar com seus próprios pés, para aprender a viver. Saiba distinguir o momento oportuno de dar e de receber.

17 novembro 2018

Dominar-se

SAIBA dominar-se e vencer-se a si mesmo.
Vitorioso não é aquele que vence os outros, mas o que se vence a si mesmo, dominando seus vícios e superando seus de feitos.
A vitória sobre si mesmo é muito mais difícil, e quem consegue isto pode ser classificado como verdadeiro herói.
Aprenda a dominar-se, e jamais desanime.
Se desta vez não conseguiu, recomece e um dia sairá vitorioso!

14 novembro 2018

Superar a dor

VOCÊ está sofrendo? Supere sua dor com heroísmo, porque só os vencedores conseguirão o prêmio que se encontra à espera deles.
Não se apresse, mas também não desanime.
Supere sua dor com heroísmo, busque alegria, e viva com a sensação otimista daquele que sabe lutar sem desfaleci mento.
E verifique que sua vida se transformará num hino de ação de graças ao PAI Todo-Bondade.

13 novembro 2018

Viver o momento presente

24 de outubro de 2001

Diário de Chiara

Vivendo bem (com seriedade) o momento presente, amo a Deus com todo o coração, a mente, as forças.
O final da vida é o futuro que se tornará presente. Portanto, para se preparar para o “momento do qual a Eternidade depende” basta viver o momento presente, desde agora e sempre.
No presente, é preciso morrer sempre para ressuscitar. O nosso modo? Embora aceitando, em determinados momentos, a necessidade das mortificações, morremos amando. Mas, amando, também ressuscitamos.
No presente, devemos fazer somente a vontade de Deus, não pensando, não desejando, não nos aplicando em outra coisa. Devemos vivê-la com atos íntegros, límpidos, como único incenso que sobe até Deus. E naquele ato, colocar toda a mente, o coração, as forças.

Do Livro A Vontade de Deus, Cidade Nova - São Paulo, 2011, pág. 84

12 novembro 2018

Fonte de água viva

“Todo o que bebe dessa água, terá sede de novo; mas quem beber da água que eu darei, nunca mais terá sede: porque a água que eu darei se tornará nele uma fonte de água jorrando para a vida eterna.” (Jo 4,13-14)

Nesta pérola do Evangelho, que são as palavras dirigidas à samaritana junto ao poço de Jacó, Jesus fala da água como do elemento mais simples, que, no entanto, se revela o mais almejado, o mais vital para quem tem familiaridade com o deserto. Ele não precisava explicar muita coisa para dar a entender o que significa a água.
A água da fonte serve para a nossa vida natural, enquanto que a água viva, da qual Jesus fala, se destina à vida eterna.
Assim como o deserto floresce somente depois de uma chuva abundante, também as sementes plantadas em nós com o batismo só podem germinar se forem regadas pela Palavra de Deus. E a planta cresce, lança novos rebentos e assume a forma de uma árvore ou de uma linda flor. E tudo isso porque recebe a água viva da Palavra, que desperta a vida, mantendo-a por toda a eternidade.

“Todo o que bebe dessa água, terá sede de novo; mas quem beber da água que eu darei, nunca mais terá sede: porque a água que eu darei se tornará nele uma fonte de água jorrando para a vida eterna.”

As palavras de Jesus dirigem-se a todos nós, os sedentos deste mundo: aos que estão conscientes da própria aridez espiritual e ainda sentem os tormentos da sede, bem como aos que nem sequer sentem mais a necessidade de matar a sede na fonte da verdadeira vida e dos grandes valores da humanidade.
Mas, no fundo, é a todos os homens e às mulheres de hoje que Jesus dirige um convite, revelando onde podemos encontrar a resposta aos nossos porquês e satisfazer plenamente as nossas aspirações.
Depende de todos nós, portanto, alimentar-nos de suas palavras, deixar-nos embeber da sua mensagem.
De que forma?
Reenvagelizando a nossa vida, confrontando-a com as suas palavras, procurando pensar com a mente de Jesus e amar com o seu coração.
Cada momento em que procuramos viver o Evangelho é uma gota daquela água viva que bebemos.
Cada gesto de amor ao nosso próximo é um gole daquela água.
Sim, porque aquela água tão viva e preciosa tem isto de especial: jorra no nosso coração cada vez que o abrimos ao amor para com todos. É uma fonte – a fonte de Deus – que libera água na mesma medida em que seu veio profundo serve para saciar a sede dos outros, com pequenos ou grandes atos de amor.

“Todo o que bebe dessa água, terá sede de novo; mas quem beber da água que eu darei, nunca mais terá sede: porque a água que eu darei se tornará nele uma fonte de água jorrando para a vida eterna.”

1 Esta Palavra de Vida foi publicada originalmente em março de 2002

11 novembro 2018

Amarás como ati mesmo

“Amarás teu próximo como a ti mesmo.” (Mt 22,39)


Essa frase consta também no Antigo Testamento (Lv 19,18).
Para responder a uma pergunta capciosa, Jesus se insere na grande tradição profética e rabínica que indagava sobre o princípio unificador da Torá, ou seja, sobre o ensinamento de Deus contido na Bíblia. Um contemporâneo de Jesus, Rabbi Hillel, tinha dito: “Não faça com seu próximo aquilo que detestaria fosse feito a você, nisto se resume toda a lei. O resto é apenas interpretação” (Shabbat 31a).
Para os mestres do judaísmo, o amor ao próximo provém do amor a Deus, que criou o homem à sua imagem e semelhança – por essa razão, não se pode amar a Deus sem amar a sua criatura; esse é o verdadeiro motivo do amor ao próximo e é “um princípio grande e geral na lei” (Rabbi Akiba, comentários rabínicos a Lv 19,18).
Jesus reforça esse princípio e acrescenta que o mandamento de amar o próximo é semelhante ao primeiro e maior de todos os mandamentos: amar a Deus com todo o coração, com toda a mente e com toda a alma. Ao afirmar que existe uma relação de semelhança entre os dois mandamentos, Jesus os une definitivamente. Isso será feito também por toda a tradição cristã. É o que confirma o apóstolo João de modo lapidar: “Quem não ama seu irmão, a quem vê, não poderá amar a Deus, a quem não vê” (1Jo 4,20).


“Amarás teu próximo como a ti mesmo.”

Todo ser humano é – o Evangelho inteiro afirma isso claramente – nosso "próximo", homem ou mulher, amigo ou inimigo, a quem se deve respeito, consideração, apreço. O amor ao próximo é universal e pessoal ao mesmo tempo. Abraça toda a humanidade e se especifica “naquele que está ao seu lado”.
Mas, quem pode nos dar um coração tão grande, quem pode suscitar em nós uma benevolência tão grande a ponto de considerarmos como nossos “próximos” inclusive as pessoas com quem não temos nada a ver, de nos fazer superar o amor-próprio, para vermos a nós mesmos nos outros? É um dom de Deus, ou melhor, é o próprio amor de Deus que “foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado” (Rm 5,5).
Logo, não se trata de um amor comum, não é simples amizade nem apenas filantropia, mas é aquele amor que foi derramado em nossos corações já no batismo, aquele amor que é a vida do próprio Deus, da Santíssima Trindade, e do qual podemos participar.
O amor, portanto, é tudo. Mas para podermos vivê-lo bem, é necessário conhecer as suas qualidades, que sobressaem do Evangelho e da Sagrada Escritura em geral, e que vamos tentar sintetizar em alguns aspectos fundamentais.
Antes de tudo, Jesus, que morreu por todos, amando a todos, nos ensina que o verdadeiro amor deve ser dirigido a todos. Não é como o amor que muitas vezes vivemos, meramente humano, que tem um raio de alcance restrito: a família, os amigos, os vizinhos… O amor verdadeiro que Jesus pede não admite discriminações; não faz distinção entre a pessoa simpática e antipática; para esse amor não existe o bonito e o feio, o adulto e a criança, o conterrâneo e o estrangeiro, o irmão da própria Igreja ou de outra, da própria religião ou de outra. Esse amor ama a todos. É isso que devemos fazer: amar a todos.
E ainda, o amor verdadeiro toma a iniciativa; não espera ser amado, como em geral acontece com o amor humano, que nos leva a amar aqueles que nos amam. Não, o amor verdadeiro toma a iniciativa, como fez o Pai quando, sendo nós ainda pecadores – e, portanto, quando ainda não amávamos –, mandou o Filho para nos salvar.
Sendo assim, amar a todos e tomar a iniciativa no amor.
O amor verdadeiro reconhece também a presença de Jesus em cada próximo. No juízo final, Jesus nos dirá: “Foi a mim que o fizestes” (cf Mt 25,40). Isso vale para o bem que fazemos e, infelizmente, também para o mal.
O amor verdadeiro ama o amigo, mas também o inimigo; faz-lhe o bem, reza por ele.
Jesus deseja também que o amor, trazido por Ele à terra, se torne recíproco: que um ame o outro e vice-versa, de modo que se alcance a unidade.
Todas essas qualidades do amor nos levam a entender e viver melhor a Palavra.


“Amarás teu próximo como a ti mesmo.”

O amor verdadeiro ama o outro como a si mesmo. Isso deve ser seguido ao pé da letra: temos realmente que ver no próximo um “outro nós” e fazermos ao outro o que faríamos a nós mesmos. O amor verdadeiro é o que sabe sofrer com quem sofre, alegrar-se com quem se alegra, carregar os pesos dos outros e, como diz Paulo, sabe “fazer-se um” com a pessoa amada. Dessa forma, é um amor não só de sentimento ou de palavras bonitas, mas que se exprime em fatos concretos.
Quem possui outra fé religiosa também procura agir assim, segundo a conhecida “regra de ouro”, que existe em todas as religiões. Ela exige que façamos aos outros o que gostaríamos que fosse feito a nós. Gandhi a explica de modo muito simples e eficaz: “Não posso fazer mal a você sem ferir a mim
mesmo” (cf. Wilhelm Mühs, Palavras do Coração, Cidade Nova, São Paulo, 1998).
Este mês, portanto, deve ser uma oportunidade para reavivarmos o amor ao próximo, que tem os mais diferentes rostos: o vizinho, a colega de escola, o amigo, o parente mais próximo. Mas tem também o rosto daquela humanidade angustiada dos países em guerra ou das vítimas de catástrofes naturais, que a
televisão traz às nossas casas. Antes eram desconhecidos e muito distantes, mas agora também eles se tornaram nossos próximos.
O amor vai nos sugerir, em cada circunstância, o que fazer e, aos poucos, dilatará o nosso coração segundo a medida do coração de Jesus.

10 novembro 2018

... até o final dos tempos

“Eis que estarei convosco todos os dias, até o final dos tempos”. (Mt 28, 20)

Jesus ressuscitou. Desejando falar com seus discípulos, chama-os a um monte onde dá a eles uma série de diretivas para o futuro, até o fim dos tempos. Ele está cercado pelos onze apóstolos, que se prostraram diante dele, plenamente conscientes de que aquele que está entre eles é o seu Senhor, e também o Senhor do mundo. O Pai premiou o Filho dando-lhe “todo o poder”, inclusive o de julgar o mundo no final dos tempos.
Jesus, encontrando-se com os apóstolos, confia a eles a missão de fazer com que todos os povos tornem-se seus discípulos. Isto se realizará por meio do batismo e do fato de “ensinar e observar” tudo o que Ele mandou. O batismo, de fato, não basta por si só, mas deve ser vivido, transformado em vida.
No entanto esta grandiosa tarefa de levar a luz a todos os povos não será uma obra humana, pois, diz Jesus:

“Eis que estarei convosco todos os dias, até o final dos tempos”.

Antes de voltar como juiz, Jesus continuará a estar próximo dos discípulos e a sustentá-los. Estará presente entre eles, não somente quando se reunirem ao redor do altar para celebrar a Sua morte e nutrirem-se da Eucaristia, mas sempre e em todos os lugares.
Iniciou-se deste modo uma nova era para a humanidade, caracterizada por uma presença – Jesus ressuscitado. Esta presença é a realidade unificadora do mundo, que reúne continuamente “todos os povos” de todas as épocas e de todos os cantos do globo para introduzi-los no Reino de amor do Pai. Esta presença constitui a Igreja na sua essência mais profunda.

“Eis que estarei convosco todos os dias, até o final dos tempos”.

Jesus é chamado de Emanuel, o que significa “Deus Conosco”. Com a sua ressurreição ele está realmente conosco, junto de todos nós.
E, já que Jesus está vivo entre nós, as Palavras que ele disse há dois mil anos não são somente a maravilhosa lembrança de uma personalidade do passado; são Palavras que ele – agora – dirige a mim, a você, a cada um de nós pessoalmente.
É para nós que Ele traz conforto e salvação; é a nós que continua servindo, especialmente se somos pobres, solitários, se estamos sendo provados; é a nós que ele ajuda nos fracassos, que encoraja nas dificuldades.

“Eis que estarei convosco todos os dias, até o final dos tempos”.

Ele vive na sua Igreja.
Portanto, onde podemos encontrá-lo? Como melhor aproximar-nos dele?
Ele está logo ali; está do meu lado, está junto de você.
Jesus esconde-se no pobre, no desprezado, no pequeno, no doente, em quem necessita de um conselho ou em quem foi tolhido de sua liberdade. Está naquele que é menos bonito, no que foi marginalizado... E ele mesmo o disse: “Eu tive fome e me deste de comer...”.
Está presente na comunidade que atua o seu ensinamento – mesmo tratando-se de uma minúscula
comunidade, como pode ser uma família, um grupo de amigos, os companheiros de trabalho; de fato, bastam duas ou três pessoas unidas no Seu nome.
Ele se encontra presente quando rezamos, estando concordes e unidos nele; e a Sua presença torna eficaz a nossa oração.
A Sua presença manifesta-se também como assistência e ajuda àqueles que O anunciam ao povo – a nós, portanto, se somos chamados a testemunhá-lo.
Ele se torna ainda “visível” naqueles que escolheu como seus ministros.
E, finalmente, todos sabemos que Ele está lá, em todos os pontos da Terra, presente na Eucaristia.
O que mais poderíamos desejar?
Procuremos, pois, começando a descobri-lo lá onde Ele está. Deixemos que nos dirija as suas divinas Palavras. Deixemos que Ele nos dê a sua mão potente.


1 Este comentário à Palavra de Vida foi publicado originalmente, na sua versão integral, em maio de 1982

09 novembro 2018

O pão da vida

“Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome, e quem crê em mim nunca mais terá sede.” (Jo 6,35)

João narra no seu Evangelho que Jesus, depois de ter multiplicado os pães, diz, entre outras coisas, no grande discurso feito em Cafarnaum: “Trabalhai não pelo alimento que perece, mas pelo alimento que permanece até à vida eterna, e que o Filho do Homem vos dará” (Jo 6,27).
Para seus ouvintes, é evidente a referência ao maná, como também à expectativa do “segundo” maná que descerá do céu no tempo messiânico.
Pouco depois, no mesmo discurso, diante da multidão que ainda não tinha chegado a entender, o próprio Jesus se apresenta como o verdadeiro pão descido dos céus, que deve ser aceito por meio da fé:

“Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome, e quem crê em mim nunca mais terá sede.”

Jesus já se vê como pão. Portanto, é este o motivo final de sua vida aqui na terra. Ser pão para ser ingerido. E ser pão para nos comunicar a sua vida, para nos transformar Nele. Até esse ponto é claro o significado espiritual dessa palavra, com suas referências ao Antigo Testamento. Mas o discurso se torna misterioso e duro quando, mais adiante, Jesus diz, a respeito de si mesmo: “O pão que eu darei é a minha carne, entregue pela vida do mundo” (Jo 6,51b) e “se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós” (Jo 6,53).
É o anúncio da Eucaristia, que escandaliza e distancia muitos discípulos. Mas é o maior dom que Jesus quer dar à humanidade: a sua presença no sacramento da Eucaristia, que confere saciedade à alma e ao corpo, a plenitude da alegria como fruto da íntima união com Jesus.
Quando estamos nutridos por esse pão, nenhum outro tipo de fome tem mais razão de existir. Todo desejo nosso de amor e de verdade é saciado por aquele que é o próprio Amor, a própria Verdade.

“Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome, e quem crê em mim nunca mais terá sede.”

Portanto, esse pão nos nutre de Jesus já a partir desta terra, mas nos é dado para que possamos, por nossa vez, saciar a fome espiritual e material da humanidade que nos rodeia.
O mundo recebe o anúncio de Cristo não tanto da Eucaristia quanto da vida dos cristãos nutridos por ela e pela Palavra. E eles, pregando o Evangelho com a vida e com a voz, tornam Cristo presente no meio dos homens.
A vida da comunidade cristã, graças à Eucaristia, torna-se a vida de Jesus. Uma vida, portanto, capaz de doar aos outros o amor, a vida de Deus.

“Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome, e quem crê em mim nunca mais terá sede.”

Com a metáfora do pão, Jesus nos ensina também o modo mais verdadeiro, mais “cristão” de amar o nosso próximo.
Com efeito, o que significa amar?
Amar significa “fazer-se um” com todos, “fazer-se um” em tudo aquilo que os outros desejam, nas coisas mais pequeninas e insignificantes e naquelas que talvez não tenham importância para nós, mas importam aos outros.
E Jesus exemplificou maravilhosamente esse modo de amar, fazendo-se pão para nós. Ele se faz pão para entrar em todos, para tornar-se comestível, para “fazer-se um” com todos, para servir, para amar a todos.
Também nós, portanto, devemos “fazer-nos um” até o ponto de nos deixarmos ingerir.
O amor é isto: “fazer-se um” de modo que os outros se sintam nutridos pelo nosso amor, confortados, aliviados, compreendidos.

08 novembro 2018

Amar-vos uns aos outros

Roma, 25 de Abril de 1980 *1

“Eu vos dou um novo mandamento: amai-vos uns aos outros. Como eu vos amei, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros.” (Jo 13,34)

Certamente você gostaria de saber quando foi que Jesus disse essas palavras. Pois bem, Ele falou assim antes que iniciasse a sua Paixão. Porque foi então que Ele fez um discurso de despedida que é o seu testamento, do qual fazem parte essas palavras.
Imagine, então, o quanto elas são importantes!
Se ninguém se esquece das palavras ditas por um pai antes de morrer, quanto mais, quando se trata das palavras de um Deus!
Então, leve-as muito a sério e, juntos, vamos procurar entendê-las profundamente.

“Eu vos dou um novo mandamento: amai-vos uns aos outros. Como eu vos amei, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros.”

Jesus está para morrer, e suas palavras trazem a marca desse evento próximo. Com efeito, a sua partida iminente exige sobretudo a solução de um problema: de que modo Ele pode permanecer entre os seus para conduzir a Igreja?
Você sabe que Jesus está presente, por exemplo, nas ações sacramentais. Na Eucaristia da Missa Ele se faz presente.
Pois bem, também lá onde se vive o amor mútuo Jesus está presente. De fato, Ele disse: “Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome (e isso é possível mediante o amor mútuo) eu estou ali, no meio deles” (Mt 18,20).
Portanto, na comunidade cuja vida profunda é o amor mútuo, Ele pode permanecer eficazmente presente. E por meio da comunidade Ele pode continuar revelando-se ao mundo, pode continuar a sua influência no mundo.
Você não acha isso uma coisa esplêndida? Não lhe vem o desejo de viver logo esse amor junto com os cristãos que são seus próximos?
João, que cita as palavras que estamos aprofundando, vê no amor mútuo o mandamento por excelência da Igreja, cuja vocação é justamente ser comunhão, ser unidade.

“Eu vos dou um novo mandamento: amai-vos uns aos outros. Como eu vos amei, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros.”

Jesus diz, logo em seguida: “Nisto conhecerão todos que sois os meus discípulos: se vos amardes uns aos outros” (Jo 13,35).
Portanto, se você quiser descobrir o verdadeiro sinal de autenticidade dos discípulos de Cristo, se quiser conhecer o distintivo deles, então deve reconhecê-lo no amor mútuo vivido.
Os cristãos são reconhecidos por esse sinal. E, se ele faltar, o mundo não mais descobrirá Jesus na Igreja.

*1 Este comentário à Palavra de Vida foi publicado originalmente em maio de 1980.

07 novembro 2018

Os frutos do Espirito Santo

Essa Palavra de Vida é tirada de uma carta escrita por são Paulo aos gálatas num momento crítico de sua experiência cristã. Influenciados por falsos mestres, eles estavam se desviando do ensinamento evangélico. O apóstolo, para salvar a situação, mostra-lhes o grave erro em que estavam para cair: perder o fruto imenso da redenção, o dom do Espírito Santo que Jesus obteve para nós morrendo na cruz.
No trecho em que encontramos esta frase, são Paulo descreve justamente a distância enorme que existe entre uma vida escrava do egoísmo e uma vida totalmente animada e guiada pelo amor que é próprio de Jesus, e que Ele nos comunicou através de seu Espírito.
“Os frutos do Espírito são: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, autodomínio. Contra estas coisas não existe lei.”
Entre os vários efeitos produzidos em nós pelo Espírito Santo e relacionados neste texto por são Paulo, são citadas em primeiro lugar aquelas expressões do amor que constroem a unidade entre os irmãos: a paz, a longanimidade (isto é, a paciência), a benignidade, etc. O apóstolo lhes dá o nome de “frutos do Espírito”, como se quisesse ressaltar a relação lógica que existe entre essas expressões do amor cristão e a raiz de onde se originam.
À medida que o Espírito Santo cresce no cristão – e, sem dúvida, tanto mais cresce quanto mais ele corresponde – produz os mesmos sentimentos, o mesmo amor, o mesmo anseio de paz e de unidade, característicos de Jesus. Aos filipenses são Paulo diz: “Tenham os mesmos sentimentos de Cristo Jesus” (Fl 2, 5).
“Os frutos do Espírito são: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, autodomínio. Contra estas coisas não existe lei.”
Um outro efeito do Espírito Santo é a liberdade interior diante de todas as tendências desordenadas que querem nos incitar ao mal; consequentemente, encontramos uma grande facilidade e alegria em realizar o bem.
À medida que o cristão vai sendo animado pelo Espírito Santo, ele vive as palavras de Jesus. O amor a Deus e aos irmãos, a luta “contra a correnteza”, a renúncia a si mesmo para construir a paz e a unidade, tornam-se para ele quase naturais. Já não parece mais existir o aspecto duro e pesado da lei, dos mandamentos.
“Os frutos do Espírito são: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, autodomínio. Contra estas coisas não existe lei.”
Como poderemos viver, então, essa Palavra de Vida?
Ela reflete uma experiência de vida cristã e nos apresenta uma meta que poderia parecer reservada a uma categoria de privilegiados. No entanto, é a meta para a qual o apóstolo desejava levar todos os cristãos das suas comunidades porque, em razão do batismo, todo cristão é chamado por Jesus a viver nessa condição.
Já deveríamos conhecer muito bem o caminho para atingir essa meta, mas sempre temos que recomeçar a percorrê-lo, ajudando-nos uns aos outros. Esse caminho consiste em corresponder à graça do Espírito Santo, que nos estimula a viver as Palavras de Jesus – de modo particular o seu mandamento do amor recíproco – e a abraçar com Ele a nossa cruz. Trata-se de sermos fiéis ao Espírito Santo, principalmente nos momentos de provação, de tentação e de dificuldades. Com efeito, este são os momentos mais preciosos; é este o caminho que fará crescer sempre mais os frutos do Espírito em nós.
Também somos chamados a contribuir com nossa vida para que se realize a unidade entre todos os cristãos. Procuremos então orientar o nosso esforço no sentido de desenvolver em nós os frutos do Espírito com essa finalidade.
O Concílio Vaticano II nos lembra que a unidade dos cristãos será um dom especial do Espírito Santo. A primeira condição para obter esse dom é a nossa conversão a Cristo, a renovação interior, tendo como objetivos a nossa santificação, de modo a nos abrirmos ao espírito de amor, de paz e de unidade.

06 novembro 2018

Ser Maria

Caríssimos gen,
Volta, como uma suave poesia, a festa do Natal.
Nestes dias, como há séculos, são trocadas felicitações; e a paz, que os anjos anunciaram então, volta a reinar – talvez por poucos instantes – inclusive nos rostos de homens que jamais a conheceram.
Também eu quero lhes desejar algo que realmente lhes agrade e que sobre tudo seja desejado por Aquele que guia os nossos passos e conhece o que é bom para nós.
É isso que eu desejo: que a nossa vida seja um contínuo Natal, solenizado no segredo dos corações e na íntima fraternidade que haverá de se espalhar cada vez mais até alcançar, quando  Deus quiser, os confins da Terra: “até que todos sejam um”.
Nós estamos ligados, em virtude do nosso Ideal, por um vínculo muito forte; o mais forte, parece-nos, que possa existir entre os cristãos.Queremos caminhar para Deus, unidos entre nós, transformados no seu último desejo vivo, no qual encontramos não só o nosso caminho específico para nos tornarmos santos, mas um modo de santificar e reconsagrar o mundo desconsagrado pelo ódio e pelos inumeráveis males nele existentes. Nós queremos que Cristo triunfe entre nós, para que um dia Cristo seja a expressão única e mais genuína da nossa sociedade.
E não só Cristo cada vez mais esplêndido em seu vigário, sempre mais amado e compreendido, não só Cristo que vive em muitas divinas maneiras na sua Igreja, mas também Cristo misticamente presente entre nós, nós simples número de homens na massa popular cristã, mas olhados por Deus, um a um e juntos, porque capazes com a sua graça de fazer algo para a sua glória. Com efeito, nós temos, se quisermos, um poder desconhecido pela maioria: seguindo e imitando Maria, embora grande porque Imaculada, mas sempre nossa mãe e portanto próxima de nós, podemos dar à luz, no coração da sociedade, Cristo Jesus.
Ele o disse. E nele cremos, o meio é o nosso coração, ou melhor, o amor cristão recíproco que, se tiver os requisitos exigidos por Jesus, terá como consequência a sublime, a maravilhosa realidade da nossa fé: “Eu estou no meio deles”.
E os requisitos, pensando bem, não são muitos, mas também não são poucos.
São tudo aquilo que somos e temos, porque Deus quer a nossa unidade sempre viva.
Se ela existe, mesmo no estábulo em que às vezes se reduz a nossa sociedade, se nós nos amamos, Cristo está no nosso meio e o Natal se perpetua, se multiplica.
E onde há um Natal, ali está Maria e Jesus.
Nós, unidos, devemos repetir juntos o mistério de Maria que doa Cristo: Cristo no nosso meio por milagre divino.
E Tu, Jesus, vem entre nós, fica entre nós.
Uma vez os “teus” não Te receberam. Nós gostaríamos, na medida do possível, de reparar isso. Vivemos somente para Te acolher, Te possuir, para sermos não nós, mas Tu; para Te ajudar a compor aqui na Terra a cidade nova, a cidade de Deus.
Do livro “AOS gen”, Editoria cidade Nova, pág 137

05 novembro 2018

O dom maior

"Pois a quem tem será dado ainda mais, e terá em abundância; mas a quem não tem será tirado até o pouco que tem." ( Mt 13,12)



Estas palavras de Jesus são tão importantes que o Evangelho de Mateus as menciona duas vezes 1 . Elas mostram claramente que a economia de Deus não é igual à nossa.

Os seus cálculos são sempre diferentes dos nossos, como, por exemplo, quando dá ao "operário da última hora" a mesma diária paga àquele que trabalhou desde a primeira hora 2 .

Jesus pronunciou estas palavras para responder aos discípulos que lhe perguntavam por qual motivo falava a eles abertamente, enquanto que aos outros se dirigia em parábolas, de maneira velada.

Jesus doava aos seus discípulos a plenitude da verdade, a luz, justamente porque eles o seguiam, porque para eles Jesus era tudo.

A eles, que tinham aberto o próprio coração a Cristo, que estavam plenamente dispostos a acolhê-lo, que já tinham Jesus ("a quem tem…"), ele se dá em plenitude ("…será dado ainda mais, e terá em abundância").

Para compreender este modo de agir do Mestre, pode ser útil lembrar outra frase semelhante, citada pelo Evangelho de Lucas: "Dai e vos será dado”.

Uma medida boa, socada, sacudida e transbordante será colocada no vosso regaço" 3 . Nas duas frases, de acordo com a lógica de Jesus, ter ("a quem tem será dado") equivale a dar ("a quem dá será dado").

Tenho a certeza de que também você já experimentou esta verdade do Evangelho.

Quando você socorreu uma pessoa doente, quando consolou alguém que estava triste, quando confortou com sua presença alguém que se sentia só, você não experimentou uma alegria e uma paz que não se sabe de onde vêm? É a lógica do amor.

Quanto mais alguém se doa, tanto mais se sente enriquecido.

Então poderíamos traduzir da seguinte maneira a Palavra de Vida deste mês: a quem tem amor, a quem vive no amor, Deus dá a capacidade de amar ainda mais, dá a plenitude do amor até o ponto de fazê-lo ser como ele que é o Amor.



"Pois a quem tem será dado ainda mais, e terá em abundância; mas a quem não tem será tirado até o pouco que tem."

Sim, é o amor que nos faz ser.

Nós existimos porque amamos.

Se não amamos — e cada vez que não amamos — não somos, não existimos ("será



 


1) Mt 13,12; 25,29; 2) Cf. Mt 20,1-16; 3) Lc 6,38.

tirado até o pouco que tem").

Então nada nos resta senão amar, sem reservas.

Só assim Deus poderá se entregar a nós.

E com ele virá a plenitude dos seus dons.

Vamos doar concretamente a quem está perto de nós, na certeza de que, fazendo assim, estamos doando a Deus.

Doemos sempre: um sorriso, a nossa compreensão, o perdão, a escuta; podemos doar a nossa inteligência, a nossa disponibilidade; doar o nosso tempo, os nossos talentos, as nossas idéias, a nossa atividade; doar as experiências, as capacidades, os bens, partilhando-os com os outros, de modo que nada se acumule e tudo circule.

O nosso doar abre as mãos de Deus que, na sua providência, nos plenifica de maneira superabundante para que possamos continuar doando — doando sempre mais — e continuar recebendo; assim poderemos responder às imensas necessidades de muitos.



"Pois a quem tem será dado ainda mais, e terá em abundância; mas a quem não tem será tirado até o pouco que tem."



O maior dom que Jesus quer nos fazer é a sua própria presença: ele deseja estar sempre em nosso meio.

Esta é a plenitude de vida, a abundância com a qual ele nos quer preencher.

Jesus se entrega aos seus discípulos quando estes o seguem unidos.

Esta Palavra de Vida, portanto, nos lembra também a dimensão comunitária da nossa espiritualidade.

Podemos fazer desta Palavra a seguinte leitura: todos aqueles que tiverem o amor recíproco, todos os que viverem a unidade, terão a presença do próprio Jesus entre eles.

E receberemos ainda mais.

Aquele que tem — quem tiver vivido no amor e, portanto, tiver recebido o cêntuplo nesta vida —, receberá ainda por cima o prêmio: o Paraíso.

E terá em abundância.

Aquele que não tem — quem não tiver recebido o cêntuplo, por não ter vivido no amor — nem sequer poderá desfrutar futuramente do bem e dos bens (parentes, propriedades) que tiver tido na terra, porque, no inferno, outra coisa não haverá a não ser sofrimento.

Portanto, amemos.

Amemos a todos.

Amemos a tal ponto que também o outro, por sua vez, se ponha a amar e o amor se torne recíproco.

Então teremos a plenitude da vida.




03 novembro 2018

A felicidade


Talvez nunca como nestes últimos tempos sentimos a alegria de viver. E uma alegria pura jamais experimentada e nasce do fato de que: conseguimos encontrar!

Podemos até repetir uma frase que é a aspiração mais sincera de toda a humanidade: encontramos a felicidade.

É preciso, porém, experimentar esta felicidade, para compreender o que ela é.

Esta alegria puríssima só pode ser Deus. Aquele Deus que encontramos a cada instante, perdendo tudo no momento presente para sermos só a Sua vontade viva.

Creio que é um estado da alma, talvez um pequeno degrau alcançado, do qual, invocando o Senhor, com a esperança exclusivamente n’Ele, pedimos para não descer mais.

Não, porque esta felicidade em nós, coincide com a glória de Deus, com a extrínseca glória que a nossa alma pobre, porém tão amada por Deus, pode oferecer-lhe.

Encontramos verdadeiramente a pérola preciosa pela qual vale a pena vender tudo, perder tudo.

É Deus, o único que nos restará, daqui a pouco, ao passarmos para a eternidade, onde a nossa Mãe nos espera, sem dúvida contente de nos ter servido de “caminho” com a sua “desolação”.

01 novembro 2018

Irradie força e entusiasmo

MANTENHA Uma atitude vitoriosa!

Quando você olha para uma pessoa curvada e triste, perde a confiança, porque verifica que está abatida e preparada para uma derrota.

Não deixe que ninguém pense isso a seu respeito!

Mantenha-se de cabeça erguida, confiante e risonho, e todos confiarão em você.

Irradie força e entusiasmo até por meio da atitude de seu corpo.