13 setembro 2018

Como num sonho

Unidade: palavra divina.


Se, a um dado momento, ela fosse pronunciada pelo Onipotente e os homens a pusessem em prática na suas mais variadas aplicações, veríamos o mundo de repente parar em sua andança geral, como em uma brincadeira de filme, e retomar a corrida da vida na direção oposta.

Inúmeras pessoas retrocederiam no caminho largo da perdição e se converteriam a Deus, entretanto pelo estreito… Veríamos famílias desmembradas por discórdias, arrefecidas pelas incompreensões, pelo ódio se recomporem.

As crianças nascerem em um clima de amor humano e divino, e se forjarem homens novos para um amanhã mais cristão.

As fábricas, ajuntamentos muitas vezes de "escravos" do trabalho, em um clima de tédio, senão de blasfêmia, tornarem-se um lugar de paz, onde cada um faz a sua parte para o bem de todos.

As escolas ultrapassarem a breve ciência, colocando conhecimentos de toda espécie a serviço das contemplações eternas, aprendidas nos bancos escolares como em um desvendar-se cotidiano de mistérios, intuídos a partir de pequenas fórmulas, de simples leis, até mesmo dos números…

Os Parlamentos se transformarem em um lugar de encontro de homens a quem interessa mais o bem de todos do que a parte que cada um defende, sem enganar irmãos ou pátrias.

Em suma, veríamos o mundo tornar-se melhor e o Céu descer como por encanto sobre a terra e a harmonia da criação servir de moldura à concórdia dos corações.

Veríamos… É um sonho! Parece um sonho!

Contudo, Tu não pediste menos quando rezaste “Seja feita a tua vontade na terra como no Céu”.

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