Nos primeiros tempos do Movimento, podíamos morrer a qualquer momento,
porque não estávamos bem protegidas contra os bombardeios. Então, ao nos
perguntarmos: quando é que devemos amar a Deus fazendo a sua vontade?, logo
entendemos: agora, já, porque não sabemos se haverá um depois.
O único tempo que nos pertencia era o momento presente. O passado já era
passado; o futuro, não sabíamos se chegaria a existir. Dizíamos então: o
passado não existe mais; coloquemo-lo na misericórdia de Deus. O futuro não
existe ainda. Vivendo o presente, viveremos bem também o futuro, quando este se
tornar presente.
Como é insensato — dizíamos — viver pensando no passado, que não
retorna, ou no futuro, que talvez nunca venha a existir e que é imprevisível!
Citávamos o exemplo do trem.
Assim como um viajante, para chegar ao seu destino, não fica caminhando para
frente e para trás no trem, mas permanece sentado no seu lugar, da mesma forma
nós devemos permanecer fixos no presente. O trem do tempo vai por si.
E, presente após presente, chegaríamos ao momento do qual depende a
eternidade.
Amando a vontade de Deus no presente com todo o coração, toda a alma,
todas as forças, poderíamos cumprir, por toda a nossa vida, o mandamento de
amar a Deus com todo o coração, toda a alma, todas as forças.
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