De um escrito
12 de dezembro de 1946
Sermos um: sentir em nós os sentimentos dos irmãos. Resolvê-los como se fossem nossos, algo que a caridade tornou nosso. Ser eles. E isso por amor a Deus, a Jesus no irmão.
Desatar as amarras deste coração duro como pedra para ter um coração de carne, a fim de amar os irmãos.
“Amemos com ações e em verdade (cf. 1 Jo 3,18). E não: “Façamos obras e digamos a verdade”. Mas: amemos. O que conta é amar.
E as nossas obras devem ter como finalidade não a obra em si, mas Jesus no próximo – o próximo com quem seremos um por amor de Jesus.
Somente Cristo pode fazer de dois um, porque o Seu amor que é anulação de si, que é “não egoísmo”, faz-nos penetrar profundamente no coração dos outros. Amar. Eu em ti e tu em mim.
Amar o próximo como a nós mesmos. E isso só se realiza quando os dois são um, e um torna-se o outro e o outro torna-se o primeiro.
O que importa é manter viva, acesa e vibrante essa corrente de amor e de paz que corre entre nós. E fazer com que ela penetre cada vez mais entre todos aqueles que vivem ao nosso lado.
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