“A Deus que nos ama imensamente, respondemos procurando amá-lo imensamente. Não teríamos sentido no mundo, se não tivéssemos sido uma pequena chama deste braseiro infinito: amor que responde ao Amor.”
Assim se expressou Chiara em épocas recentes, relembrando a experiência vivida com as suas primeiras companheiras nas origens do Movimento e “condensando” em poucas palavras a indissolubilidade daqueles momentos primordiais da Espiritualidade da Unidade: descobrir Deus como Amor, escolhê-lo como Ideal de suas vidas e a decisão de – para amá-lo – cumprir a vontade Dele.
“… Não olhando para as coisas que se veem, mas para as que não se veem; pois o que se vê é transitório, mas o que não se vê é eterno” (2Cor 4,18).
Foi o ponto de partida do nosso Ideal. Quando vimos que tudo desmoronava – pois, com as circunstâncias (bombardeios da guerra), Deus nos mostrava com fatos a vaidade de todas as coisas –, apegamo-nos a Deus, o único que não podia ser atingido. Então, fizemos Dele o Ideal da vida.
Queríamos tornar nossa vida coerente com o Ideal abraçado, absolutamente coerente, sem concessões ou reservas. Por isso, perguntamo-nos o que deveríamos fazer.
O primeiro mandamento (“Ama-me com todo o coração, com toda a alma…”) mostrou-se-nos novo em seu significado, e lógico. Deus devia ser amado com todo o coração […] pois teria sido um absurdo colocar o coração, e a mente, e as forças, em outras coisas. Tudo passava. […]
Logo entendemos que amá-lo não significava apenas um sentimento, mas uma ação.
E o Evangelho confirmava: “Quem me ama, observa a minha Palavra”.
Fazer a vontade de Deus foi a expressão prática do nosso amor a Ele.
Fizemos imediatamente unidade entre a nossa vontade e a vontade de Deus. Queríamos a vontade de Deus. Nossa única vontade era a vontade de Deus.
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