24 julho 2019

Sabendo perder

1º de fevereiro de 1968

      Continuo a meditação sobre o Evangelho de são João:
      […]
      “Não sou eu o Cristo, mas sou enviado adiante dele. Quem tem a esposa é o esposo; mas o amigo do esposo, que está presente e o ouve, é tomado de alegria à voz do esposo. Essa é minha alegria e ela é completa! É necessário que ele cresça e eu diminua” (Jo 3,28-30).
     
      É formidável esse final de são João Batista! Ele sozinho já é o programa da vida cristã. Ao ouvirmos essas palavras e quanto elas pesam, certamente compreendemos quão excepcional é esse santo. São palavras de tamanha grandeza que fazem compreender quanto a pessoa que as disse é fora do normal. De fato, João, o Batista, é um pré-santificado.
      Ele, aquele que simboliza o batismo, pois o dá, embora com a água, e o anuncia, com relação a esse sacramento foi tratado por Deus de modo único. Como Deus é belo em seus santos!
      E aqui, é impossível continuar lendo o Evangelho senão depois de ter posto em prática por um tempo “tanta” palavra de vida: “É necessário que eu diminua e que ele cresça”.
      Como? Sabendo perder. Sabendo perder, no momento presente, tudo o que não é vontade de Deus.

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