Então, coragem! Não reduzamos o Evangelho.
A crueza (crueza para a nossa natureza) do Evangelho não nos refreie, mas nos lance na confiança que Deus não nos deixará faltar a graça nem mesmo nos momentos mais trágicos.
Certamente, essa quase “revelação” da dor que o Evangelho assim prevê trará ao nosso coração mais seriedade, menos entusiasmo inclusive para as coisas belas, “ideais” terrenos, mas não impedirá que se realize a promessa de Jesus: “Tenham em si minha plena alegria” (Jo 17,13). Talvez não tenhamos ainda experimentado essa plenitude.
O Evangelho é um abismo.
Que Deus nos dê ainda dias para sondá-lo já nesta vida, se Ele quiser.
Nós prometemos novamente a Ele que queremos a vontade Dele, não a nossa.
E gritemos, mesmo entre lágrimas, na apreensão, no medo, que ainda e sempre, e em cada circunstância, acreditamos no Amor, naquele Amor que, como um arco único, abraça a vida terrena e a eterna.
E que Maria, a nossa mãe, ajude a nossa fraqueza.
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