Rocca di Papa, 23 de abril de 1992
Podemos “ser” se vivemos a Palavra, se somos a Palavra viva. De fato, as Palavras de Jesus não são simplesmente exortações, sugestões, indicações, diretrizes, ordens, mandamentos. Na Palavra de Jesus está presente o próprio Jesus que fala, que nos fala. As suas Palavras são Ele próprio, Jesus mesmo.
E assim, na Palavra, nós o encontramos. E acolhendo a Palavra no nosso coração, como Ele quer que seja acolhida, (ou seja, estando prontos a traduzi-la em vida), somos “um” com Ele, e Ele nasce ou cresce em nós, e assim “somos”. É isso o “ser”.
De fato, ocorre viver a Palavra, torná-la nossa; anularmo-nos para sermos “ela”, colocá-la acima dos nossos pensamentos, dos nossos afetos. Ela é lâmpada para os nossos pés, a verdadeira companheira na nossa “Santa Viagem”, porque não podemos ter nenhum companheiro melhor do que Jesus, que nela vive; por ela nos vamos evangelizando e irradiando o Evangelho à nossa volta.
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