De uma mensagem aos Jovens por um Mundo Unido
26 de abril de 1998
Caríssimos jovens
Vocês almejam, vocês trabalham por um mundo unido.
E o que fazem? Atividades que podem até parecer pequenas e desproporcionais, embora sejam significativas na intenção, diante do objetivo a que se propuseram. Talvez, quando estiverem mais adiantados na idade, alguns de vocês também trabalharão diretamente nas diversas organizações orientadas ao mundo unido.
Mas penso que – embora tudo isso seja utilíssimo – não será uma ou outra coisa que fizerem que contribuirá, de modo decisivo, para tanto.
Será muito mais oferecer ao mundo, nesse processo rumo à unidade que o envolve, uma alma. E essa alma é o amor. Vocês devem desencadear à sua volta a revolução do amor, em todos os países onde vivem.
Hoje não basta mais praticar beneficência ou assistência, embora, por meio dela, se dê por amor. Hoje é preciso “ser o amor”, e isso quer dizer sentir com o outro, “viver o outro”, os outros, e ter em mira a unidade, conforme a nossa espiritualidade de fogo, já acesa aqui e acolá em todo o Planeta, inclusive com a atuação de vocês.
É o que afirmava ainda João Paulo II, no Genfest de 1990: “Tenham consciência” – e o repito – “de que a estrada para um mundo unido […] está fundamentada na construção de relacionamentos solidários, e a solidariedade finca a sua raiz na caridade” (no amor).
Portanto, construir relacionamentos de unidade que fincam suas raízes no amor.
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