CHIARA: «(…) nós somos chamados a dar ao mundo um testemunho de caridade perfeita, caridade que é amor para com Deus e que encontra a sua realização concreta no amor para com o próximo. (...)
Santo Agostinho, mestre da caridade, esclarece: "Se todos fizessem o sinal da cruz, se dissessem ‘Amém’ e cantassem todos o Aleluia; se todos recebessem o batismo e entrassem nas igrejas, se mandassem erguer as paredes das basílicas, permaneceria ainda o fato de que só a caridade distingue os filhos de Deus dos filhos de Satanás.
Aqueles que possuem a caridade nasceram de Deus, aqueles que não a possuem não nasceram de Deus. Eis o grande critério de discernimento. Se tu tivesses tudo, mas te faltasse essa única coisa, de nada te serviria o que tens. Se não tens outras coisas, mas possuis essa, cumpriste a lei…" (...).
Caros amigos, vocês ouviram como a caridade é, para nós, cristãos, a única coisa que vale, como disse Agostinho; (...).
Quais as conclusões que devemos tirar disto tudo?
Quando sentimos que no decorrer do nosso dia, nosso coração valoriza particularidades como querer causar uma boa impressão, salvar a própria imagem, um afeto, um apego, julgamentos, pensamentos, sentimentos, pessoas, ou até a nós próprios, acostumemo-nos a descartar, a eliminar tudo, dizendo no nosso íntimo: "Isto não serve, aquilo também não importa...", para não nos deixar preencher de vaidade.
Quando, ao contrário, tivermos a ocasião de colocar em prática a caridade, digamos em nosso íntimo: "Isto tem valor, isto importa, isto permanece"».
(Chiara Lubich, Rocca di Papa, Itália, 20 de dezembro de 1984)
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