Esperamos que não haja mesmo essa escuridão interior, porque é dolorosa; mas, de qualquer modo, muitas vezes acontece que, depois de termos vivido o Ideal com entusiasmo, de termos tido luz a respeito de tudo etc., surja também certa escuridão interior. […] E então, talvez venham a faltar as graças que o Senhor nos havia dado antes. Por isso a pessoa cai na escuridão, na escuridão interior. Pois é, nesse caso, só resta abraçar Jesus Abandonado toda vez que você o sentir e lançar-se fora de si mesmo para amar. E procurar todas as ocasiões para poder amar. […]
Mediante a caridade, o homem perde-se a si mesmo porque “vive os outros” e, com isso, realiza-se a si mesmo, porque se realiza como amor. É preciso realizar-se como amor, inclusive no momento da escuridão. Mergulhar fundo no coração e dizer a Jesus: “Mas, isso és Tu, isso és Tu abandonado; consagrei-me a ti, doei-me a ti; aliás, disse que dava preferência a ti. Agora, é difícil colocar em prática esse fato, mas quero fazer a minha parte; abraço essa dor, lanço-me a amar”.
Essa é a ajuda que podemos dar. Depois, é necessário também rezar, pois são períodos nos quais o Senhor nos coloca para nos purificar, [e pedir a Deus que] nos tire dessa provação.
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