Um grão-mestre budista da Tailândia, Ajahn Thong, tinha ficado tocado pelo espírito do Movimento dos Focolares – especialmente pelo amor ao irmão – durante um encontro de diálogo inter-religioso em 1995. Em seguida, convidou Chiara a falar para oitocentos jovens estudantes da Universidade Budista Manachulalongkork de Chiang Mai, no norte da Tailândia.
Após ter dado o seu testemunho, Chiara respondeu às perguntas dos estudantes, ressaltando “as sementes do Verbo” (cf. Concílio Vaticano II, Ad gentes 11,15; Gaudium et spes 3) que se encontram no budismo.
Chiang Mai (Tailândia), 6 de janeiro de 1997
Em sua opinião, qual é o objetivo mais alto da vida, o verdadeiro objetivo?
O objetivo último da vida humana é a perfeição. É preciso ser perfeito.
Nós, cristãos, cremos em Deus, em Deus perfeitíssimo. É preciso viver perfeitamente e ser perfeito, possivelmente semelhante a Ele, como Ele: “Sede perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito” está escrito em nossos livros [cf. Mt 5,48).
Mas a perfeição é alcançada somente com a compaixão, somente com o amor. Não com o egoísmo, com o permanecer fechado em si mesmo, mas com o dedicar-se aos outros. Essa é a perfeição.
Li […] que toda manhã, quando Buda acordava, pensava sempre: “A quem farei o bem hoje?”
É isso; nós também devemos fazer sempre assim: acordar todas as manhãs e dizer: “A quem farei o bem hoje?” E, depois, fazê-lo.
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