De uma conferência telefônica
Rocca di Papa, 18 de fevereiro de 1982
Alguém nos perguntou: até que ponto devo “fazer-me um” com cada próximo para amá-lo, para servi-lo, para, mais cedo ou mais tarde, chegar à unidade? É o próprio Jesus quem dá a resposta. Ele “se fez um” conosco fazendo-se homem; depois, experimentou o nosso cansaço, o nosso sofrimento, experimentou até mesmo a morte. Experimentou tudo do nosso modo de ser, menos o pecado. Assim, também nós: devemos “fazer-nos um” com quem quer que encontremos no momento presente da vida. Devemos viver as suas preocupações, as suas dores, as suas alegrias; tudo, exceto o pecado.
Então, e só assim, esse modo cristão de amar será abençoado e será fecundo.
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