15 julho 2020

Um só esposo sobre a terra


20/09/1949


Tenho um só Esposo na terra: Jesus Abandonado; não tenho outro Deus além Dele.      
Nele está todo o Paraíso com a Trindade, e toda a terra com a Humanidade. 

Por isso, o seu é meu, e nada mais. 
     
Sua é a Dor universal e, portanto, minha. 
     
Irei pelo mundo à sua procura em cada instante da minha vida. 
     
O que me faz sofrer é meu. 
     
Minha, a dor que me perpassa no presente. Minha é a dor de quem está ao meu lado (ela é o meu Jesus). Meu, tudo aquilo que não é paz, gáudio, belo, amável, sereno… Numa palavra: aquilo que não é Paraíso. Pois eu também tenho o meu Paraíso, mas ele está no coração do meu Esposo. Outros Paraísos não conheço. Assim será pelos anos que me restam: sedenta de dores, de angústias, de desesperos, de melancolias, de desapegos, de exílio, de abandonos, de dilacerações, de… tudo aquilo que é Ele, e Ele é o Pecado, o Inferno. 
     
Assim, dessecarei a água da tribulação em muitos corações próximos 
e – pela comunhão com meu Esposo onipotente – distantes.      
Passarei como Fogo que devora o que há de ruir e deixa em pé só a Verdade. 

Mas é preciso ser como Ele, ser Ele no momento presente da vida.

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