16 julho 2020

Os frutos não faltam

       Neste ínterim, o Senhor nos lapidava. Com o cinzel do seu amor fazia de modo que nos desapegássemos de tudo para ter apenas a Ele. Desapegar-nos do que tínhamos e do que éramos. Era a liberdade dos filhos de Deus: não ter e não ser. Não ter o que pensávamos ser nosso e que sabíamos ser de Deus. Não sermos nós para sermos Ele.

       Os frutos exteriores se multiplicavam com tal extensão que constatávamos ser necessária a cruz para a irradiação do Evangelho.

       Se ela não tivesse existido, não teríamos aquele equilíbrio necessário para levar adiante uma Obra de Deus. De fato, a dor é um meio de que Deus se serve para tirar a prepotência do orgulho e do amor próprio, para deixar que só Deus aja em nós.

       Exultávamos de alegria por causa dos frutos, mas, graças à cruz, não nos exaltávamos.

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