22 fevereiro 2020

O programa

Lendo a oração de Jesus (cf. Jo 17), Chiara Lubich entende imediatamente que esse é o projeto de vida e o programa ao qual dedicar-se completamente.
    
    De uma mensagem aos jovens reunidos na Mariápolis permanente de Loppiano (Florença)
    Rocca de Papa, 26 de abril de 1999


    [Vocês me fizeram uma pergunta:] Como começou essa aventura da unidade?
    Queridos, começou quando, não eu, mas um Outro quis assim.
    Não sei se vocês sabem que, de tempos em tempos, chegam dons à terra: o nome deles é carismas.
    Provêm Daquele que rege a história e a conduz para um objetivo bem preciso: o bem, fazendo confluir para ele inclusive tudo aquilo que de triste, nós, homens e mulheres, podemos realizar neste mundo.
    É Deus, Deus que é amor, no qual muitos de nós acreditamos de modo muito forte.
    Pois bem, um dia, muitos anos atrás, um desses carismas chegou também aqui.
    Graças a ele, entendemos que existia sobre nós, jovens de então, um desígnio maravilhoso, uma incumbência, quase uma missão: trabalhar na vida que nos era dada para que todos sejam uma só coisa, pondo em movimento o amor, em nosso coração e no coração dos outros.
    Fantasia? Utopia?
    Certamente não, já que Jesus pediu, um dia, a seu Pai no céu justamente isto: “Que todos sejam um”.
    O Pai-Deus de um Filho-Deus, com o qual é um só Deus, podia deixar de ouvir a sua voz?
    Partimos seguros para aquela meta, e agora no mundo, entre crianças, jovens e pessoas adultas, somos milhões e milhões de quase todas as nações existentes. Não podemos contar quantos somos; é uma tarefa impossível.

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