Assim, cada um compreendia que devia levar essa unidade ao ambiente que frequentava, e as pessoas da comunidade aumentavam continuamente: famílias se reconstruíam em paz; conventos retomavam o primeiro fervor...
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E, então, pelos frutos, verificava-se a verdade das Palavras de Jesus: “Que todos sejam um (...) para que o mundo creia que Tu me enviaste” (Jo 17,21).
O Evangelho realizava-se ao pé da letra no que dizia respeito à parte de Deus Pai de todos, porque, com a força da unidade, procurávamos resolver cada fato contingente à luz do Evangelho, levado ao pé da letra.
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E a Providência manifestava-se claramente a todos os que viam nas circunstâncias tantas outras expressões da Bondade do Pai que move tudo para a santidade deles e para a realização do Seu Reino. E a atmosfera, que antes era fria, e cheia de morte e de dor, aquecia-se, pois em todos havia muita luz porque havia muita caridade, e entre nós não existia “ninguém que tivesse necessidade”. A dor de um era de todos. Os desempregados ficam ocupados, os órfãos tinham tantos pais quantos pais e mães havia na comunidade, os casamentos eram gáudios de paraíso, pois todos participavam da alegria, multiplicando-a, ao passo que as inumeráveis agonias, divididas entre muitos, eram praticamente anuladas.
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Enfim, é a realização do testamento de Jesus em que todos procuram ser um com Jesus, como Jesus é um com o Pai e, consequentemente, um entre si; é o ideal evangélico levado para o meio do mundo, assim como no meio do mundo estava Jesus; e os Focolares querem ser instrumentos nas mãos de Deus para a purificação do ambiente com a irradiação da caridade.
Deus é a caridade, e irradiar a caridade é irradiar Deus. E, para irradiá-lo, é preciso possuí-lo. Deus em nós, portanto; Deus fora de nós.
E permanecemos no fundamento de todo o Movimento, permanecemos no Ideal que escolhemos para nós no início: Deus. Mas, Deus é tudo: é o princípio e o fim.
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