Respostas de um encontro ecumênico com Bispos
Welwyn Garden City (Londres), 20 de novembro de 1996
Faz-se uma comunhão das riquezas espirituais, porque está escrito que “é bom manter ocultos os tesouros do rei; porém, é ótimo revelá-los” [cf. Tb 12,7]. Então, nós dizemos: É preciso mantê-los escondidos, para não “dar” – como diz o Evangelho – “as coisas santas aos cães” [cf. Mt 7,6], mas é preciso revelá-las quando, no entanto, é o momento oportuno. Por exemplo: entre nós, dispomo-nos na sexta-feira, entre nós focolarinas, no meu focolare, todas juntas. Então, eu digo alguma coisa sobre como passei a semana, coisas alentadoras que tive a impressão de entender, talvez dificuldades que superei, ou que tive dificuldade em superar, ou como entendi melhor Jesus Abandonado, ou como quero amá-lo, ou o que procurei fazer. As outras fazem a mesma coisa, de modo que é um enriquecimento recíproco dos bens espirituais. Tudo é feito como dádiva de amor. E os outros o aceitam como dádiva de amor. Essa é a comunhão de alma.
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