Do Diário
Chiara comenta o versículo 24 de Jo 17: “Pai, aqueles que me deste quero que, onde eu estiver, também eles estejam comigo, para que contemplem minha glória, que me deste, porque me amaste antes da fundação do mundo”. 22 de julho 1970 Talvez seja esse o trecho do testamento que mais me maravilhou, desde a primeira leitura. Nunca, jamais se ouviu algo semelhante na terra. [...] Quero: é o quero do amor. O quero que tem seu pequeno eco no “quero” dos santos, como em Catarina [de Sena] em suas cartas. O quero de quem está ultraconvicto de pedir apenas coisas agradáveis àquele a quem se pede, a quem pelo qual se reza e se está convicto de pedir coisas grandes. [...] Quer que vejamos a Sua glória. Está indo para o seu reino e nos quer levar consigo. Possui um tesouro para mostrar aos seus amigos e o amor o incita a não manter nada escondido deles, aliás, tal é o ardor da oração, que dá a impressão de que faria de tudo para nos levar a saborear o que Ele é e a participar disso. Trata-se de uma realidade, da realidade de Deus, que existia antes da fundação do mundo. [...] Se nosso coração não arde por Ele, se nossa vida não rompe com tudo aquilo que não é Ele, ou é para Ele, somos menos que homens, somos inconscientes e ingratos.
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