De uma conferência telefônica
Melbourne, 2 de fevereiro de 1982
As frases “Para os fracos, fiz-me fraco, a fim de ganhar os fracos. Tornei-me tudo para todos, a fim de salvar alguns a todo custo.” (1 Cor 9,22) nos lembram o método típico de quem segue o caminho da unidade para chegar ao “Ut omnes”: ‘fazer-se um’ com cada próximo. Sim, este é o caminho porque é o mesmo que Deus percorreu para manifestar-nos o Seu amor: fez-se homem como nós, e foi crucificado e abandonado para colocar-se no mesmo nível de todos. Fez-se verdadeiramente fraco com os fracos. E assim iniciou o caminho para o “Ut omnes”. Dobrou-se em nossa direção mas não se quebrou, exatamente como a cana de bambu, que, nas Filipinas, por exemplo, é bastante utilizada porque se dobra mas não se quebra. Nós somos chamados a participar da realização do “Ut omnes” e então, antes de tudo, devemos reavivar a nossa fé que cada homem, cada homem é chamado à unidade, porque Deus ama a todos. E não aleguemos desculpas: ‘aquele ali nunca vai entender’, ‘aquele é pequeno demais para compreender’; ‘aquele outro é meu parente e eu o conheço bem, é apegado às coisas da terra’; ‘este aqui acredita no espiritismo’, ‘aquele é de uma outra religião’, ‘esse é velho demais para mudar’, etc. Não! Deixemos de lado todas essas desculpas! Deus ama a todos e a todos espera. Nosso único dever é amar a cada um, servi-lo, fazendo-se um até o fim, exceto no pecado. Jesus vai conquistá-lo, se não for agora, daqui a dez, vinte ou trinta anos, mas acontecerá! Essa é a minha experiência.
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