24 abril 2017

Uma chave para entrar no evangelho


      Do opúsculo O pequeno manifesto inofensivo

      Este escrito, já citado, do qual oferecemos outra passagem, ressalta o Mandamento Novo como chave para penetrar no Evangelho.

      1949

      Observamos que esse mandamento constituía o testamento de Jesus, como que a coroação de qualquer outro mandamento seu; que o Juízo Final seria todo sobre o amor fraterno (Mt 25,35-36.42-43). Compreendemos em profundidade as palavras de são Paulo: “Não fiqueis devendo nada a ninguém, a não ser o amor que deveis uns aos outros, pois quem ama o próximo cumpre plenamente a Lei. De fato, os mandamentos: Não cometerás adultério […] se resumem neste: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. O amor não faz nenhum mal contra o próximo. Portanto, o amor é o cumprimento perfeito da Lei” (Rm 13,8-10) e fizemos do amor fraterno a mais bela expressão do amor a Deus.

      Sem a caridade, qualquer outra obra seria vã: “Se eu tivesse o dom da profecia, se conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, se tivesse toda a fé, a ponto de remover montanhas, mas não tivesse amor, eu nada seria. Se eu gastasse todos os meus bens no sustento dos pobres e até me entregasse como escravo, para me gloriar, mas não tivesse amor, de nada me aproveitaria” (1Cor 13,2-3).

      Portanto, com a caridade tudo – inclusive as pequenas coisas – teria valor porque onde está a caridade, aí está Deus.

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