Rocca di Papa, 5 de novembro de 1995
Na história da Igreja, nas Regras, os santos fundadores chamaram a atenção de seus discípulos para este mandamento.
Diz a Regra de santo Agostinho, por exemplo: “Em primeiro lugar – já com este fim vos congregastes em comunidade – vivei unânimes em casa e tende uma só alma e um só coração orientados para Deus”.
A Regra de são Bento:
“Antecipem-se uns aos outros em honra, […] rivalizem em prestar mútua obediência; ninguém procure aquilo que julga útil para si, mas, principalmente, o que o é para o outro; ponham em ação castamente a caridade fraterna […]”.
E a de são Francisco:
“E amem-se uns aos outros, conforme diz o Senhor: ‘Eis o meu mandamento, amai-vos uns aos outros como eu vos amei’. E a caridade que se devem mutuamente ‘mostrem-na por obras’, segundo diz o Apóstolo: ‘Não amemos de palavras nem de língua, porém de obra e de verdade’. […] não reparem nos menores pecados dos outros, mas ‘com o coração amargurado’ pensem antes nos seus.”
Entretanto, o que se nota nessas Regras maravilhosas é que – ao que parece – nem sempre se deu continuidade ao tema para explicitar aquele “como”.
No Movimento, tínhamos entendido desde os primeiros tempos que a fidelidade ao amor mútuo, vivido segundo o modelo de Jesus crucificado e abandonado (eis aí o “como”!), desembocaria na unidade segundo a vida da Santíssima Trindade.
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