De um discurso aos dirigentes do Movimento dos Focolares
Chiara ressalta que é Cristo em nós que ama com a caridade.
Rocca di Papa, 24 de outubro de 1978
O Senhor usou de toda uma pedagogia para nos ensinar a amar o irmão, permanecendo no mundo sem ser do mundo. De imediato, fez-nos entender que era possível amar o irmão, sem cair no sentimentalismo ou em outros erros, por que Ele mesmo podia amar em nós, com a caridade. […]
A caridade é uma participação no “ágape” divino. […]
Depois de ter dito que Deus nos amou, são João não conclui – como teria sido mais lógico – que, se Deus nos amou, devemos amá-lo em troca, mas diz: “Caríssimos, se Deus nos amou assim, nós também devemos amar-nos uns aos outros” (1Jo 4,11).
E, somente porque a caridade é participação no “ágape” de Deus, podemos ultrapassar os limites naturais e amar os inimigos, e dar a vida pelos irmãos.
É por isso que o amor cristão é próprio da era nova, e o mandamento é radicalmente novo e introduz uma “novidade” absoluta na história humana e na ética humana. Como escreve Agostinho: “Este amor nos renova, para que sejamos homens novos, herdeiros do Testamento Novo, cantores do cântico novo” (cf. Io. Evang. tract. 65,1; PL 34-35).
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