17 fevereiro 2017

IV – FAZER-SE UM

“A alma que quiser levar a Unidade, deve manter-se, constantemente, num total abismo de humildade ao ponto de perder até mesmo a sua alma em favor do próximo e a serviço de Deus nele”.
“Naturalmente é preciso servir com inteligência. Eis o porquê da quarta idéia que devemos ter em mente: como se faz para servir bem, para servir com inteligência?
São duas palavras ‘mágicas’, também isto é cristianismo: FAZER-SE UM COM O OUTRO. O outro sofre? Devemos sentir com ele suas dores; o outro está contente? Devemos sentir as suas alegrias; o outro tem uma preocupação? Devemos sentir a sua preocupação. FAZER-SE UM com o outro.
Em resumo: devemos dissolver este coração  que é de pedra e ter um coração de carne para amar os outros, para sentir com os outros, para viver os outros, isto é importante, isto é servir”.
“Fazer-se um em tudo, em tudo, exceto no pecado. Você poderia dizer: ‘Mas que perda de tempo, olhar aquilo na televisão, que perda de tempo dar um passeio...’. Não, o tempo não é perdido, é todo amor, é tudo tempo ganho, porque é preciso fazer-se um por amor. Se hoje todos nós levássemos estas palavras: FAZER-SE UM POR AMOR, isto é, DESINTERESSADAMENTE, seríamos bastante felizes. Fazer-se Um por Amor, não para ganhá-los a Cristo, nem mesmo por um interesse sobrenatural. Nada! Fazer-se Um. Fazer-se Um. Além do mais constatei que com pessoas que talvez não queiram saber nada de Jesus Cristo, o que sucede? Aquelas pessoas retornam, porque se sentem livres.

Este fazer-se um exige a morte de nós mesmos, porque não podemos mais viver por nós mesmos, mas para os outros. Mas, esta nossa morte é vida em nós, é Cristo em nós. E então, se é Cristo em nós, sobre a nossa morte, todos, pouco a pouco, cedo ou tarde, são atraídos por Cristo. Jesus disse: “Quando eu for levantado sobre a cruz, atrairei TODOS A MIM.” E então, também a Cruz, isto é, o matarmos para deixarmos com que Cristo viva em nós, pouco a pouco todos são conquistados. Esta é a grande experiência do Movimento dos Focolari.”

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