04 fevereiro 2017

Com a máxima simplicidade


“Deus infunde na alma a sua graça e o seu amor na proporçã
o da vontade e do amor dela” (João da Cruz). 
 Se assim é, dá-me, Senhor, uma vontade fortíssima e um
ardentíssimo amor. 
 Faz algum tempo, torna à minha alma a tua sugestão: 
viver o presente com integridade. Durante um período, foi 
como o ápice da vida espiritual. 
 Agora retorna e, se és tu que me inspiras isso, por que nã
o devo levá-lo em conta? 
 Se vivo o presente com integridade, então — foi o que 
entendi hoje de manhã —, sempre haverá em mim aquele 
senso do sagrado que deve acompanhar a minha pessoa e 
que — partindo do meu coração enamorado pelo meu Esposo 
— deve impregnar todo o meu ser. E tudo será “recolhimento”
, exatamente como imaginamos Maria, pois ela, 
diferentemente, não é mais ela. 
 Conclusão: um amor sério por Jesus abandonado no 
presente, ao ouvir o próximo, ao falar com ele, ao trabalhar, 
ao rezar… tudo com a máxima simplicidade. 
 (22 de maio de 1972) 

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