“Deus infunde na alma a sua graça e o seu amor na proporçã
o da vontade e do amor dela” (João da Cruz).
Se assim é, dá-me, Senhor, uma vontade fortíssima e um
ardentíssimo amor.
Faz algum tempo, torna à minha alma a tua sugestão:
viver o presente com integridade. Durante um período, foi
como o ápice da vida espiritual.
Agora retorna e, se és tu que me inspiras isso, por que nã
o devo levá-lo em conta?
Se vivo o presente com integridade, então — foi o que
entendi hoje de manhã —, sempre haverá em mim aquele
senso do sagrado que deve acompanhar a minha pessoa e
que — partindo do meu coração enamorado pelo meu Esposo
— deve impregnar todo o meu ser. E tudo será “recolhimento”
, exatamente como imaginamos Maria, pois ela,
diferentemente, não é mais ela.
Conclusão: um amor sério por Jesus abandonado no
presente, ao ouvir o próximo, ao falar com ele, ao trabalhar,
ao rezar… tudo com a máxima simplicidade.
(22 de maio de 1972)
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