16 fevereiro 2017

III – O SERVIÇO

“Quem quer realizar a unidade deve ter um único direito: Servir a todos, porque em todos serve a Deus”.
“A Unidade... com Deus... pressupõe o anulamento total, a humildade mais heróica... A Unidade com os outros é alcançada ainda através da humildade: ASPIRAR constantemente ao PRIMADO, colocando-se o mais possível a serviço do próximo”.
“Poderia dizer: Mas devo realmente dar-lhe uma camisa quando ele está sem camisa? devo realmente levar-lhe o prato à mesa?”. Olhe, o serviço que Jesus pede, não é um serviço ideal, não é um sentimento de serviço. Se vocês estudarem bem o Evangelho, verão que Jesus falava de um serviço concreto: com os músculos, com as pernas, com a cabeça... É preciso realmente servir”.
“Toda a Sabedoria do cristianismo encontra-se numa única palavra, e também toda a sua revolução, e esta palavra é: SERVIR. No mundo procura-se estar em evidência, oprimir os outros, mandar; Jesus disse-nos justamente o contrário e deu-nos o exemplo com o lava-pés, ele que era o ‘Mestre e Senhor’. Ele quer que nós sirvamos a todos”.
“Façamos tudo o que devemos fazer com espírito de serviço, tanto se o nosso trabalho é dirigido à expansão do reino de Deus, quanto se é realizado entre as paredes domésticas, ou voltado ao bem da comunidade civíl.
Se virmos Cristo em cada próximo com que tratamos: dependentes, superiores, iguais (Ele considera feito a si tudo aquilo que fazemos aos outros, em particular aos mais necessitados), será mais fácil termos este comportamento.
Sirvamos sempre, sirvamos a todos, sirvamos bem.
Que Deus nos conceda a graça de deixar pasmado o mundo, repleto de soberba, faminto de domínio, com o nosso comportamento cristão desinteressado, de serviço a todos”.



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