“Quem quer realizar a unidade deve ter um único direito:
Servir a todos, porque em todos serve a Deus”.
“A Unidade... com Deus...
pressupõe o anulamento total, a humildade mais heróica... A Unidade com os
outros é alcançada ainda através da humildade: ASPIRAR constantemente ao
PRIMADO, colocando-se o mais possível a serviço do próximo”.
“Poderia dizer: Mas devo
realmente dar-lhe uma camisa quando ele está sem camisa? devo realmente
levar-lhe o prato à mesa?”. Olhe, o serviço que Jesus pede, não é um serviço
ideal, não é um sentimento de serviço. Se vocês estudarem bem o Evangelho,
verão que Jesus falava de um serviço concreto: com os músculos, com as pernas,
com a cabeça... É preciso realmente servir”.
“Toda a Sabedoria do
cristianismo encontra-se numa única palavra, e também toda a sua revolução, e
esta palavra é: SERVIR. No mundo procura-se estar em evidência, oprimir
os outros, mandar; Jesus disse-nos justamente o contrário e deu-nos o exemplo
com o lava-pés, ele que era o ‘Mestre e Senhor’. Ele quer que nós sirvamos a
todos”.
“Façamos tudo o que devemos
fazer com espírito de serviço, tanto se o nosso trabalho é dirigido à expansão
do reino de Deus, quanto se é realizado entre as paredes domésticas, ou voltado
ao bem da comunidade civíl.
Se virmos Cristo em cada
próximo com que tratamos: dependentes, superiores, iguais (Ele considera feito
a si tudo aquilo que fazemos aos outros, em particular aos mais necessitados),
será mais fácil termos este comportamento.
Sirvamos sempre, sirvamos a
todos, sirvamos bem.
Que Deus nos conceda a graça
de deixar pasmado o mundo, repleto de soberba, faminto de domínio, com o nosso
comportamento cristão desinteressado, de serviço a todos”.
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