Para ser como Maria, temos de moldar o nosso espírito e todo o nosso ser ao Crucificado, sobretudo às suas dores espirituais, sem análises excessivas que nos levam ao puramente “humano”, ao passo que abraçá-las, querendo e aceitando com satisfação, dentro do possível, leva-no ao divino.
Não existe cristão sem cruz. Ela, no dizer de são Luiz Grignon de Monfort, nos precederá no Céu e por ela teremos a glória. Por ela, somos “membros legítimos de Cristo”.
A cruz é a raiz da caridade. Não podemos ser filhos de Deus se não formos como filho de Deus, que é o Salvador pela cruz.
Como ela temos uma vida sólida, bem fincada, protegida contra as tempestades, não sujeita a variações. Com ela caminhamos seguros.
Ela nos fará sábios entre os homens, mesmo se por eles julgados estultos.
Ela nos purificará e nos tornará capazes de levar o Reino de Deus às almas, coisa que deve ser paga, como pago deve ser o “gerar”Cristo entre nós.
Dois grandes amores há de possuir o nosso coração: Maria, meta de chegada, e a cruz, meio para ser outra Maria no mundo e cumprir os desígnios de Deus.
Deus quer que sejamos pequenos salvadores, que encaram os males do mundo e lhes dão solução, e sabem que vieram não para os sãos mas para os doentes, não para os justos, mas para os pecadores e os afastados.
Chiara Lubich
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