De um escrito
Este escrito brota na alma de Chiara em um período de provações dolorosas, inclusive físicas. “Recordo” – escreveria – “que só conseguíamos viver nunca desviando o olhar de Jesus Abandonado, da chaga do seu abandono”.
5 de novembro de 1957
Se sofres, e teu sofrer é tanto
que te impede qualquer atividade, 
lembra-te da missa. 
Na missa, Jesus,
hoje como outrora, 
não trabalha, não prega: 
Jesus sacrifica-se por amor. 
Na vida, 
podem-se fazer tantas coisas, 
dizer tantas palavras, 
mas a voz da dor, 
talvez surda e desconhecida dos outros, 
da dor oferecida por amor, 
é a palavra mais forte, 
aquela que toca o Céu. 
Se sofres, 
imerge a tua dor na sua: 
dize a tua missa! 
E, se o mundo não compreende, 
não te perturbes; 
basta que te entendam Jesus, Maria, os santos. 
Vive com eles 
e deixa correr o teu sangue 
em benefício da humanidade, 
como Ele! 
A Missa! 
Grande demais para ser entendida! 
A sua, a nossa missa.
Chiara Lubich
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