Tendo-nos gerado naquele grito, aqui nasce a Igreja, o povo novo.
Aqui é dado o Espírito Santo.
O Espírito Santo que, como Deus, unia Jesus ao Pai.
E, no abandono, se obscurece em Jesus o vínculo com o Pai.
Diz Chardon:
Sendo o Espírito Santo o verdadeiro Paráclito, isto é, o perfeito Consolador […], produz internamente na alma [de Jesus] uma cruz mais desastrosa [… do que aquela exterior] com a suspensão de suas maravilhosas consolações. (Chardon, 1895, pp. 262.264)
É o preço do dom que o Espírito Santo nos faz, como vínculo que une todos os homens com Jesus e entre eles, formando o Corpo Místico de Cristo, o Cristo total.
É no abandono que o sacrifício de Jesus manifesta todo o seu caráter interior, espiritual, divino.
Dissera Ele à samaritana que se aproximava a hora, e era aquela, em que os verdadeiros adoradores adorariam o Pai em espírito e verdade (cf. Jo 4,23).
Aqui está em Jesus o Adorador por excelência.
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