Mas o fato de o Apóstolo falar de sacrifício vivo e de culto espiritual significa que também nós somos sacerdotes, daquele sacerdócio “real” conferido a todos os cristãos no Batismo.
De fato, Pedro exorta:
Também vós, como pedras vivas, constituí-vos em um edifício espiritual, dedicai-vos a um sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais aceitáveis a Deus por Jesus Cristo. (1Pd 2,5).
E o Apocalipse diz dos cristãos: “serão sacerdotes de Deus e de Cristo” (20, 6).
Na verdade, cada cristão é sacerdote em Jesus, porque a unidade já foi restabelecida, o acesso a Deus não se reserva mais ao sumo sacerdote uma vez por ano, como no Antigo Testamento, mas a todos os batizados, que se tornaram “uma raça eleita, um sacerdócio real” (1Pd 2,9).
E o Apocalipse diz dos cristãos: “serão sacerdotes de Deus e de Cristo” (20, 6).
Na verdade, cada cristão é sacerdote em Jesus, porque a unidade já foi restabelecida, o acesso a Deus não se reserva mais ao sumo sacerdote uma vez por ano, como no Antigo Testamento, mas a todos os batizados, que se tornaram “uma raça eleita, um sacerdócio real” (1Pd 2,9).
O culto que o Pai quer de nós é um culto espiritual (“sacrifícios espirituais”, diz Pedro), como Ele quis do próprio Jesus.
A oferenda consiste — segundo Paulo — em se transformar e se renovar na mente, “a fim de poderdes discernir qual é a vontade de Deus” (Rm 12,2).
Discernir qual é a vontade de Deus para fazê-la.
Fazer aquela vontade de Deus, a que também o nosso Movimento dá tanto relevo, como expressão do nosso amor a Deus.
E a vontade de Deus, que seguimos, faz-nos ao mesmo tempo sacerdotes e vítimas. Talvez Deus tenha suscitado nosso Movimento visando também a esta finalidade: contribuir para reavivar o sentido sacerdotal no povo cristão, como almeja o Concílio Vaticano II (cf. LG 10 e 34), consoante o estilo dos primeiros cristãos.
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