24 de outubro de 1949
Precisamos dilatar o coração segundo a medida do Coração de Jesus. Quanta labuta! Mas é a única e necessária coisa a ser feita. Isso feito, tudo feito.
Trata-se de amar a cada um que de nós se achega como Deus o ama. E, dado que estamos no tempo, amemos ao próximo um por vez, sem guardar no coração resquícios de afeto pelo irmão encontrado um minuto antes. Afinal, é o mesmo Jesus que amamos em todos.
Mas, se o resquício fica, é porque amamos o irmão de antes por nós mesmos ou por ele… não por Jesus.
E aí está o problema.
Nossa obra mais importante é manter a castidade de Deus, ou seja, manter no coração o amor como puro Espírito Santo. […]
Portanto, para sermos puros não podemos tolher o coração e nele reprimir o amor.
É preciso dilatá-lo segundo a medida do Coração de Jesus e amar a todos. Como basta uma Hóstia Santa entre os bilhões de Hóstias na terra para nos alimentarmos de Deus, basta um irmão – aquele que a vontade de Deus nos põe ao lado – para comungarmos com a humanidade, que é Jesus Místico. E comungar com o irmão é o segundo mandamento, aquele que vem imediatamente após o amor a Deus e como expressão dele
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