Em 1947, o bispo de Trento, dom Carlo de Ferrari, havia aprovado o nosso Movimento e um pequeno estatuto do mesmo. Ele era favorável a nós e sempre nos defendera. O fato é que, a um certo ponto, em 1956, eram tantas as pessoas que pediam explicações, que ele tomou a decisão de escrever uma declaração dirigida:
A quem puder interessar!
O que eu penso dos Focolares é simples. Vi-os nascer na minha diocese e sempre os considerei um excepcional grupo de pessoas maravilhosas que, com sua vida — edificante sob todos os aspectos —, com seu genuíno espírito de caridade e com seu ardoroso apostolado, oferecem a “prova cabal” de que, neste pobre mundo “que caminha para a perdição”, ainda existem cristãos capazes de conquistar os mais árduos cumes da virtude e as mais avançadas trincheiras do bem.
Há doze anos que eu os acompanho, vigilante e atento, e não só jamais constatei motivo algum de censura, como sempre encontrei o mais amplo e pleno motivo de conforto e alegria, como raramente me aconteceu em mais de cinqüenta anos de ministério pastoral. Já disse e escrevi outras vezes, e repito: oxalá os focolarinos fossem legiões!
De qualquer modo, alguns anos antes, as autoridades da Igreja em Roma também haviam manifestado suas apreensões a respeito de nossa Obra.
E sabemos como essas coisas podem acontecer: alguém, talvez em boa fé, critica atitudes de outros, as quais lhe parecem suspeitas. Zeloso, previne a autoridade, que não pode deixar de intervir.
Pelo seu dever de discernir, a Igreja age.
Assim, começava para nós uma averiguação longa e aprofundada.
Era uma coisa simples e obrigatória para a Igreja, mas para nós queria dizer angústia e insegurança.
Há doze anos que eu os acompanho, vigilante e atento, e não só jamais constatei motivo algum de censura, como sempre encontrei o mais amplo e pleno motivo de conforto e alegria, como raramente me aconteceu em mais de cinqüenta anos de ministério pastoral. Já disse e escrevi outras vezes, e repito: oxalá os focolarinos fossem legiões!
De qualquer modo, alguns anos antes, as autoridades da Igreja em Roma também haviam manifestado suas apreensões a respeito de nossa Obra.
E sabemos como essas coisas podem acontecer: alguém, talvez em boa fé, critica atitudes de outros, as quais lhe parecem suspeitas. Zeloso, previne a autoridade, que não pode deixar de intervir.
Pelo seu dever de discernir, a Igreja age.
Assim, começava para nós uma averiguação longa e aprofundada.
Era uma coisa simples e obrigatória para a Igreja, mas para nós queria dizer angústia e insegurança.