Do diário
26 de outubro de 1980
Algumas vezes, pensando no compromisso de fazer a vontade de Deus, temos a impressão de ter de reduzir a nossa vida apenas a uma série de atos perfeitos.
Mas não é bem assim.
Sabemos que Jesus assumiu o lugar que a Lei tinha no Antigo Testamento. Qual é, então, a vontade de Deus que Jesus manifesta? Qual é a Lei agora?
Ela está sintetizada no Mandamento Novo.
Então, viver a vontade de Deus é viver sobretudo aquele mandamento, que deve ser posto como fundamento de toda a vida do cristão. […]
Portanto, o pacto continua atual, continuam atuais todas aquelas ações (comunhão dos bens materiais e espirituais, admoestação mútua etc.) necessárias para cumpri-lo.
Uma série de atos um pouco mais ou um pouco menos perfeitos pode ser a vida espiritual de quem não conhece a nossa espiritualidade. Para nós (que tivemos essa graça) é outra coisa: certamente devemos cumprir a vontade de Deus no presente com todo o coração, a alma e as forças, mas no contexto do mandamento de Jesus, tendo como base o amor mútuo. Isso é o que Jesus quer de nós.
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