Amar alguém
significa fazer-lhe aquilo que gostaríamos que nos fizesse. E ao mesmo tempo
amar alguém significa não fazer-lhe o que não gostaríamos que nos fizessem. Por
exemplo: eu não gostaria de ser esquecida, não gostaria de ser abandonada, não
gostaria de ser caluniada. Assim, eu também não devo caluniar, nem abandonar,
não devo fazer aos outros o que eu não gostaria que me fizessem. Isto significa
amar alguém.
Ora, os jovens
não são feitos para as tagarelices, para as teorias; são feitos para a ação,
para concretizar, para realizar. E portanto, quando encontram alguém que os
ensina a viver o Evangelho, se lançam.
Ainda uma outra
coisa. Eu acho que não existe no mundo um texto mais revolucionário do que o
Evangelho e os jovens gostam de qualquer espécie de revolução, de acordo com as
suas tendências.
Por exemplo, o
Evangelho diz: “Bem-Aventurados os que choram”. É uma revolução. “Sede
perfeitos como o meu Pai é perfeito.” É uma revolução. “Ama o teu próximo como
a ti mesmo”. Mas quem é que faz isto? É uma revolução.
Todo o Evangelho
é uma revolução. E os jovens o amam porque é assim. Portanto, eu acho que mesmo
tendo passado dois mil anos, o Evangelho é mais do que nunca atual, e por
experiência própria, em contato com dezenas de milhares de jovens, vi como eles
são atraídos pelo Evangelho.
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