25 agosto 2020

Amar a quem?

Rocca di Papa, 12 de fevereiro de 1987

E visto que falamos de próximos, perguntemo-nos: A quem amar primeiro? A quem amar mais? Por quem ter preferência?

Na vida, escolhemos Jesus Abandonado. Devemos ter preferência por aqueles que, pelas situações em que se encontram, lembram de certo modo a fisionomia Dele: todos os que, mesmo sendo católicos, vivem separados da Igreja; e, depois, todos os que, de um modo ou de outro, estão, quem mais, quem menos, afastados da verdade que é Cristo; e chegar até aos que não creem.

Devemos ter em mira, sobretudo esses. […]

Comecemos pelas pessoas que, de certa forma, estão mais distantes de nós.

Então, viveremos não apenas segundo o objetivo geral da Obra, que é a caridade, mas também segundo o objetivo específico do nosso Movimento que é o ut omnes [“que todos sejam um”, cf. Jo 17,21], para cuja realização queremos contribuir, inclusive por meio dos quatro diálogos.

Tenho a impressão de intuir que, nestes tempos, Deus nos impulsiona todos a alcançar tal objetivo. […]

Reavivemos o amor aos irmãos, “fazendo-nos” assim “um” com eles a ponto de viver – por modo de dizer – a vida deles. E comecemos por aqueles que nos parecem mais distantes do nosso modo evangélico de pensar e de viver, pelas pessoas que não têm fé. Comecemos por eles. […] Jesus Abandonado nos espera ali. Ali é o nosso lugar. Para atuarmos isso é que o nosso carisma desceu à terra.

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