16 julho 2016

Um fogo que se alastra

O fogo que Jesus trouxe a terra é Ele mesmo, é caridade, o amor que não só une a alma a Deus, mas as pessoas entre si. 
De fato, um fogo sobrenatural aceso significa o triunfo contínuo de Deus em almas a Ele doadas e, porque unidas a Ele, unidas ente si. 
Então, perceberemos que, não tendo mais os olhos apagados, olhamos o mundo e as coisas; porém não somos mais nós que as olhamos. É Cristo que olha em nós e percebe que há cegos, mudos e paralíticos a serem iluminados, Vemos e descobrimos neles a nossa própria luz, o nosso verdadeiro eu — Cristo: nossa verdadeira realidade neles. E, tendo-o reencontrado, unimo-nos a Ele no irmão. Deste modo, iluminamos uma célula do Corpo de Cristo, célula viva, morada de Deus, que tem fogo e luz para comunicar aos outros. E Deus faz de duas pessoas uma só coisa e se coloca como relação entre elas: Jesus no meio.
Esta é também há sua hora: não a de um santo, mas d’Ele, d’Ele entre nós, d’Ele vivendo em nós, que edificamos, em unidade de amor, o seu Corpo Místico. Mas, é preciso dilatar o Cristo, fazê-lo crescer em outros membros, tornarmo-nos como Ele, portadores de fogo. 

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