02 julho 2016

Maria, "explicação" de Deus

A mãe não deixa de amar o filho se ele é mau, não deixa de espera-lo se ele está longe, nada mais quer do que reencontra-lo, perdoá-lo, reabraçá-lo, porque o amor de uma mãe perfuma tudo de misericórdia. O amor de uma mãe paira sempre acima de qualquer situação dolorosa ou condição penosa.
É um amor que jamais esmorece diante de qualquer borrasca moral, ideológica ou de outro tipo, que possa envolver o filho. 
O seu amor, por estar acima de tudo, é um amor que tudo quer encobrir.
Se uma mãe vê seu filho em perigo não hesita em arriscar seja o que for; em jogar-se sob as rodas de um trem, se ele estiver ameaçado de ser atropelado; ou nas ondas do mar, se estiver em perigo de se afogar. Porque o amor de uma mãe é por natureza mais forte do que a morte. Ouvi dizer que, recentemente, uma mãe se lançou de uma escada, na tentativa de salvar o filhinho que lhe escapara dos braços: um ato em vão e de desespero, mas que demonstra quão grande é o amor de uma mãe.
Pois bem se é assim com mães normais, pode-se muito bem imaginar como é com Maria, Mãe humano-divina do Menino, que era Deus, e Mãe espiritual de todos.
Maria é a Mãe por excelência, o protótipo da maternidade...
Mas, como Deus é o Amor, Ela se nos mostra como a “explicação” de Deus, um livro aberto que explica Deus. 
Em Deus o amor foi tão grande que o fez morrer por nós a morte mais cruel. 
Isto para nos salvar, justamente como o bem do filho é a motivação do amor.
Maria, por ser Mãe divina, é a criatura que mais copia Deus.
Devemos reacender nossa fé no amor de Maria por nós, devemos crer que é desse modo que Ela nos quer bem. E imita-la, pois ela é o modelo de todo cristão e o caminho direto que leva a Deus. 

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