Ás focolarinas sobre a caridade
Rocca di Papa, 5 de dezembro de 1970
A caridade, o amor ao próximo, não é de origem humana, é de natureza divina.
E isso é grandioso! E pode ter consequências impensadas, e uma incidência, e uma influência, incomparáveis na humanidade, pela diferença entre a caridade e qualquer outro amor humano.
De fato, os cristãos são gerados por Deus e amam com o próprio amor de Deus: são filhos de Deus. […]
E agora, perguntemo-nos: O que é que a caridade ama, quem tem ela por objeto?
A caridade tem por objeto Deus e o próximo.
A caridade, que é Deus em nós, ama Deus e ama o próximo.
A caridade é semelhante a uma semente que Deus depositou em nossa alma; se encontra o terreno adequado, faz como a semente: lança a raizinha e a plantinha. Assim é com a caridade, que se revela de duas maneiras na alma que lhe corresponde: em amor a Deus (a raizinha) e em amor ao próximo (a plantinha).
Logo percebemos que a raizinha é mais importante do que a plantinha. Enquanto ela existir, pode-se esperar a plantinha. Mas não o contrário. Ainda que a planta, ao contato com o Sol, com o oxigênio do ar e por outros motivos diversos, contribua para o desenvolvimento do conjunto.
Sendo assim, sabemos que é o amor a Deus que nos impele a amar o próximo. Já desde o início da nossa nova vida, queríamos apenas Deus como ideal; mas Ele nos explicou o que isso exigia.
E sabemos que o amor ao próximo aumenta em nós o amor a Deus.
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