Às vezes, Senhor, em meio às vaidades que circulam pelas ruas da cidade, entre a frivolidade e a superficialidade, a tristeza e a pressa do homem, de cada homem que passa, a silenciosa e angélica passagem de uma irmãzinha de Foucauld5 em seu aspecto decididamente modesto fala ainda às nossas almas do ideal do seu fundador que “gritou” o Evangelho com a sua vida. E renasce então em nós, mais veemente, o desejo de “falar de ti” também nós, de “gritar de ti”, também nós…
Mas como podemos, com a nossa simples passagem, “dar-te” ao mundo, “falar de ti” ao mundo, testemunhar-te, pregar-te, nós que nos vestimos como todos, que nos confundimos agora com todos, como Maria no seu tempo, como Jesus? Em que poderão reconhecer-te?
E do coração brota nova a resposta evangélica, a tua solução ao nosso quesito: “Nisso reconhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns pelos outros” (Jo 13,35). Eis o hábito dos cristãos comuns, que, velhos e jovens, homens ou mulheres, casados ou não, adultos e crianças, doentes ou sadios, podem vestir para gritar, em toda parte e sempre, com a própria vida, Aquele em quem creem, Aquele a quem querem amar.
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