O tempo escapa-me veloz,
aceita a minha vida, Senhor!
No coração te guardo, é o tesouro
que deve guiar os meus passos.
Tu, segue-me, vela-me, é teu
o amar: exultar e sofrer.
Ninguém recolha um suspiro.
Oculta em teu sacrário
eu vivo, trabalho para todos.
O toque da minha mão seja teu;
só teu o timbre da minha voz.
Neste trapo que sou, retorne teu amor
ao mundo árido,
com a água que jorra abundante
da tua chaga, Senhor!
Clareie a divina Sapiência a tristeza sombria de tantos,
de todos. E Maria resplandeça.
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