É preciso atuar perfeitamente o “fazer-se um” com cada próximo, cortando tudo aquilo que pode servir de obstáculo.
Muitos fatores podem comprometer essa nossa atitude de amor.
Às vezes, são as distrações, outras vezes, o desejo de transmitir precipitadamente nossa ideia, de dar inoportunamente nosso conselho. Em outras ocasiões, estamos pouco dispostos a “nos fazermos um” com o próximo porque deduzimos que ele não vai entender nosso amor, ou somos contidos por outros julgamentos sobre ele. Em certos casos, somos impedidos pelo interesse oculto de conquistá-lo para a nossa causa.
Ainda mais: somos incapazes de “nos fazermos um” porque nosso coração já está tomado por nossas preocupações, por nossas dores, por nossas coisas, por nossos programas.
Como podemos, então, “fazermo-nos um” e como as preocupações, as dores, as angústias do irmão podem nos penetrar?
É realmente necessário cortar ou pôr de lado tudo o que preenche nossa mente e nosso coração. Sim, “cortar” para sermos mais livres, mais completos no amor. “Cortar”, para melhor amar.
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