Muitas vezes, por hábito, aflora espontaneamente em nossos lábios: “Meu Deus e meu Tudo”, ou alguma outra oração como esta: “Amo-te com todo o coração”. Mas depois, durante o dia, analisando a nossa alma para ver se o que lhe importa é sobretudo Deus e a sua vontade, notamos que nem sempre é assim.
Frequentemente, gostamos de arrastar um trabalho, ao menos por um pouco, além do tempo devido, em vez de começar o novo; disso fica evidente que amamos aquele encargo, aqueles papéis, aquelas pessoas, aquelas notícias… infelizmente mais do que a Deus!
E aqui constatamos os fracassos de nossa vida consagrada a Deus, medidos exatamente pelo termômetro da “vontade de Deus”. Se ela flutua qual rainha de todas as outras coisas, que também posso e devo amar, então Deus é o rei do meu coração.
Se ela afunda para deixar reinar outra coisa qualquer, ou pessoa ou ideia, Deus permanece em meu coração como um rei destronado pelo meu eu.
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