Há ocasiões na vida em que se vive o tempo sorvendo-o gota a gota. Segue-se com sacra apreensão, por exemplo, cada movimento, cada palavra, cada olhar, cada anseio de uma pessoa amada, próxima da eternidade. Valoriza-se aquele último sopro de vida porque se está diante da morte. De fato, é a eternidade que dá sentido verdadeiro ao tempo.
Talvez conviesse sorver assim todos os instantes da nossa vida e, agarrando o tempo que foge, vivê-lo no amor a Deus e fixá-lo na eternidade.
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