“Fazer-se um”: é isso o amor. “Fazer-se um” com quem quer que encontremos ao longo do nosso dia. “Fazer-se um” até que a pessoa amada desse modo entenda o que é o amor e queira, por seu turno, amar. Assim nasce o amor mútuo, a insígnia dos cristãos ainda hoje válida, como era válida na época dos primeiros seguidores de Cristo. Amor mútuo, que é o mandamento por excelência d e Jesus, a vida da Santíssima Trindade transferida para a terra. Amor mútuo perfeito, radical, porque põe em prática o “como”, que é a medida desse amor: Jesus em seu abandono, que tudo deu de si por nós, inclusive — de algum modo — a sua união com Deus. Amor mútuo que, se for assim vivido, constrói a unidade e gera Jesus em meio aos homens.
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