No sistema do materialismo, onde o trabalho invade o lugar do divino, não tem mais espaço aquele movimento do espírito que consiste na assídua aproximação a Deus até se unir a Ele. Neste caso se potencializa a ação e se anula a contemplação, e o ativismo depois provoca uma usura física, através da qual a alma se extenua até a desolação, até o desespero: causa daquela náusea e daquela angústia que certa filosofia apresenta como característica do indivíduo dissociado no coletivismo gregário. Assim se obtém um resultado de gradual desintegração da pessoa humana. Naturalmente esta se defende, talvez, especialmente, lá onde o ativismo assumiu o ritmo de um frenesi, como nota Krause para o seu país: de onde de fato nos vieram algumas manifestações mais populares e sugestivas da reconquista espiritualista ou até mesmo mística (Merton, Sheen).
Igino Giordani, Il Patrono d’Italia – San Francesco oggi,
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