«A morte não me incute medo. Sobretudo eu entendi claramente isso: quem vê a morte é quem não morre, ou seja, a pessoa que vê a outra morrer. Mas quem morre vê a vida, porque a morte é o encontro com Cristo. Você fecha os olhos, por assim dizer, se tiver tempo de fechá-los, ou melhor, você os abriu aqui e os abre de novo lá. Você vê Cristo, o Cristo que salva, que ama, etc., que será também o seu juiz, certamente. Porém, se durante a vida você procurou fazer algo por Ele, naquele momento Ele virá ao seu encontro, eu creio, com toda a bondade.
Portanto, a certa altura perde-se o medo da morte. Quando muito, eu tenho medo das dores que podem preceder a morte, pelo terror de senti-las; talvez, dores agudas - como estou observando em muitas pessoas - ao ponto de não resistir e me lamentar. Mas, também neste caso me consola o próprio Cristo que segui: Jesus crucificado e abandonado, pois ele gritou: "Meu Deus,...", e, portanto, ele suportará também o meu clamor, as minhas lamentações, não vai pretender que eu sorria em certos momentos».
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