Este ano queremos refletir sobre os
efeitos do amor vivido por nós, não tanto ligado à nossa vida espiritual quanto
à vida do nosso corpo.
Falaremos da saúde, a todo o
percurso da vida humana, que prevê também as doenças e a morte, assim como a
ressurreição.
Todos esses momento são vividos por
nós no amor e como amor.
Como sempre, para esta exploração
vou aproveitar das anotações, ideias, dos pensamentos, das compreensões que
tivemos ao longo dos anos desde o inicio.
SAÚDE
O nosso corpo é um dom
de Deus. Às vezes no mundo a ele se dedica tempo até demais e não por ser uma
dádiva de Deus, é claro.
Porém,
quantas vezes nós nos descuidamos dele; e somos pessoas a serviço de Deus e
consagradas!
No
entanto, a vida que levamos no Movimento, por exemplo, foi muito bem organizada
pelo Espírito Santo. Basta ler os nossos Estatutos e regulamentos. Porém, que
dificuldade se nota para aplicá-los. O ativismo está sempre à espreita e quer
comandar. E é a saúde que leva a pior.
Consola,
mas não justifica, o fato de que inclusive os santos quase sempre arruinaram a
própria saúde, como Santo Inácio de Loyola, embora isso lhes tenha servido de
lição para organizar bem a vida de seus filhos.
Não
prestar ao corpo os cuidados devidos, produz um desequilíbrio entre o que se dá
ao espírito, e foi utilizado pela razão e pela alma, e o que se dá ao corpo,
muitas vezes tratado como um burro de carga, que é contentado só de vez em
quando.
Estes
pensamentos, na nossa história, foram com freqüência objeto de preocupação em
relação a nós mesmos e aos outros. Eis o que diz um trecho de diário de muitos
anos atrás.
Hoje compreendi que estas
férias devem ser mesmo férias. Tenho a impressão de que a vontade de Deus as
deseja assim. (...)
Porém, gostaria que os focolarinos que descansam
fizessem o mesmo. Que eles organizem o dia com tudo aquilo que faz bem à saúde:
esquecer (de certo modo) o Movimento; manter vivas (...) e bem feitas as
práticas de piedade; depois, passeios, ginástica, remar no lago, se houver,
jogos ao ar livre ou ao redor da mesa à tarde; escolher um bom livro para ler,
ver documentários ou filmes sadios e repousantes.
Tudo isso ordenado com um bom sono e sem horários
muito rígidos; relax também diário e boa alimentação. Tudo isso porque (...)
Deus nos pede (...) para conservarmos bem este corpo enquanto ele quiser,
prontos a oferecê-lo a ele quando nos chamar.
Todavia, o que mais ajuda a saúde é a vida sempre
ordenada. Foi assim que os vários fundadores pensaram.
Na Regra dos Josefinos de São Murialdo está escrito
assim:
A serenidade da vida comunitária é favorecida
(...) por uma sábia organização que garanta a cada irmão tempo para a oração, o trabalho, o estudo e o descanso.
E nós temos os sete aspectos que ordenam a nossa vida.
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