As famílias estão imersas no mundo e geralmente vivem,
com os filhos, em meio às angústias típicas da realidade social de hoje.
Como conviver melhor com essas condições (falta de
valores, desorientação, consumismo etc.), que atingem a todos nós?
Essas situações são todas aspectos de Jesus Abandonado.
Um filho ateu é um aspecto daquele que se fez “ateísmo”. Um filho desorientado,
um outro aspecto de Jesus que, em seu grito, se mostra desorientado. Um filho
que perdeu o sentido dos valores é também um outro aspecto de Jesus Abandonado,
que teve a impressão de inutilidade de tudo o que havia realizado...
Assim, eu diria que não devemos complicar as coisas, mas,
vivendo essas situações como outras “faces” de Jesus, amá-lo e não perder a
paz. E aceitar inclusive que essas cruzes possam se prolongar. Jesus nos apela:
«Tome a sua cruz de cada dia e siga-me...” (cf. Mt 16,24).
Portanto, sempre teremos a cruz como
companheira, até mesmo quando alcançarmos a união com Deus.
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