Às comunidades das Filipinas, Coreia, Japão, Austrália, Hong Kong
Manila (Filipinas), 20 de janeiro de 1997 – resp. n.16
"Nas Filipinas, sofremos todos os anos destruições e calamidades naturais uma após a outra. Como podemos reconhecer e amar Jesus Abandonado nestas situações sem nos deixarmos abater pelo desânimo ou pela resignação, assumindo uma atitude Chiara: É uma pergunta que muitos me fazem e é compreensível.
Nós dizemos: "Deus é amor". E eles dizem: "Como podemos acreditar que Deus é amor quando ocorrem tantas desgraças, como aqui nas Filipinas, estes tufões, que vêm e destroem tudo, e às vezes são vinte ou trinta por ano. Como podemos acreditar que Deus é amor quando muita gente morre durante estas catástrofes? Como dizer que Deus é amor, quando as crianças vivem na rua, abandonadas por todos, talvez exploradas?
Como acreditar que Deus é amor?"
Pois bem, a mim é só um princípio sobrenatural que me faz acreditar. Eles dizem, praticamente: "Como você pode dizer que Deus os ama, se são assim tão desgraçados?"
Ora, se havia uma pessoa que Deus amava real, profunda e grandemente, mais do que todos, era o seu Filho, Jesus. No entanto permitiu que fosse pregado na cruz, sofresse a paixão e a morte. E isso por quê? Porque havia um plano de Deus sobre Jesus. Ele devia sofrer para salvar todo o gênero humano. Devia sofrer na terra, ressuscitar e depois chegar à glória no paraíso. Portanto existe um plano de Deus. Deus permite por vezes as desgraças porque delas extrai um bem. Assim como houve um desígnio de Deus sobre Jesus, assim existe um desígnio de Deus sobre cada um de nós.
Quando surge uma desgraça, devemos dizer: "Eu agora não entendo, porém existirá um por quê", um motivo de amor, e veremos isso mais tarde, talvez na outra vida. Por outro lado nós somos cristãos, devemos acreditar nesta vida e também na outra; não é que podemos prescindir da outra vida e só pensar nesta.
Por conseguinte, existe um plano de amor também para todas estas crianças, também para todas as pessoas; existe um desígnio de amor. Conhecerão na outra vida, se não o conhecem nesta, o prêmio daquilo que sofreram.
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